Tesouro Direto: Vendas têm segundo melhor novembro da história
A venda de títulos públicos a pessoas físicas somou R$ 1,744 bilhão em novembro, informou hoje (20) o Tesouro Nacional. O valor vendido por meio do programa Tesouro Direto é o segundo melhor da história para o mês, só sendo superado por novembro de 2016 (R$ 1,840 bilhão).
Pela primeira vez, o volume de investidores ativos ultrapassou 750 mil, atingindo a marca de 752.094 pessoas. Apenas no mês passado, 28.001 participantes passaram a investir em títulos públicos. O número de investidores cadastrados – ativos e não ativos – totalizou 2.972.184 pessoas.
No mês passado, os títulos mais vendidos foram os corrigidos pela taxa Selic (juros básicos da economia). Esses papéis concentraram 51,8% das vendas em novembro. Em segundo lugar, vieram os papéis vinculados à inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que responderam por 30,2% das vendas.
Em terceiro, ficaram os títulos prefixados (com juros definidos antecipadamente), que responderam por 18% das vendas. Os investimentos de menor valor continuaram a liderar a preferência dos aplicadores. As vendas abaixo de R$ 1 mil concentraram 63,6% do volume aplicado no mês. Essa foi a maior participação da história dessa faixa de valores nas vendas totais.
Com o resultado de novembro, o estoque de títulos públicos aplicados no Tesouro Direto subiu 1,54% em relação a outubro, alcançando R$ 53,2 bilhões. Isso ocorreu porque, no mês passado, o Tesouro resgatou R$ 1,268 bilhão. A variação do estoque representa a diferença entre as vendas e os resgates, mais o reconhecimento dos juros que incidem sobre os títulos.
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas possam adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só tem de pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.
A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.
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