Conheça os dois finalistas brasileiros no Prêmio Global Teacher 2023
Os brasileiros Jayse Ferreira e Débora Garofalo (Divulgação/Secretarias de Educação de Pernambuco e São Paulo)
A edição do Prêmio Global Teacher deste ano traz os nomes de 50 professores finalistas que estão na disputa pela recompensa de US$ 1 milhão, destinado ao educador que fez uma contribuição de destaque para a sua área profissional. Desta vez, a premiação conta com a participação de dois brasileiros: Jayse Ferreira e Débora Garofalo.
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💥️Vamos enCURTAr esta história?
Jayse Ferreira cresceu em meio ao cenário de violência e pobreza em Itambé. Seus pais trabalhavam colhendo cana-de-açúcar. Nenhum dos dois sabia ler e escrever, mas foram insistentes quanto à educação de Ferreira.
Com qualificação em História da Arte, o pernambucano criou o projeto “Vamos enCURTAr esta história?” como forma de induzir os jovens estudantes a estudarem mais. Sabendo a influência que a tecnologia e as redes sociais têm sobre a nova geração, Ferreira começou a encorajar seus alunos a escreverem curta-metragens, um feito ambicioso, já que a maioria deles nunca tinham ido ao cinema antes.
O educador conseguiu apoio de empresas locais para conseguir comprar equipamentos para a escola. Também recebeu diversas doações de roupa para a caracterização dos personagens. Com o passar do tempo, os alunos começaram a aceitar desafios maiores, criando filmes caseiros sobre assuntos de grande utilidade, como consumo de álcool por motoristas. Os filmes foram exibidos na comunidade, recebendo críticas bastante positivas.
Debates a respeito de religião e raça também foram incorporados pelos estudantes, o que resultou em um projeto fotográfico, igualmente exposto para a comunidade. Como resultado, o número de casos envolvendo preconceito na escola caiu para zero.
Ferreira tem compartilhado seus métodos de ensino com outros profissionais da área. Seu trabalho vem sendo reconhecido nacionalmente, tanto que foi premiado com a medalha de honra Paulo Freire.
💥️Tecnologia sustentável
Débora Garofalo teve uma infância marcada por desafios, estando em contato com a violência e a pobreza. Passou a trabalhar na área de Recursos Humanos em um banco para pagar pelos estudos e realizar o sonho de se tornar professora.
Entrando em contato com a região marginalizada de São Paulo, Garofalo percebeu que os estudantes não estavam recebendo educação em tecnologia que pudesse equipá-los para o mercado de trabalho.
A educadora decidiu, com a ajuda de seus próprios alunos, mapear os problemas da região local & marcada por muita pobreza, violência e baixa condição sanitária & usando a fotografia. Usando a informação coletada, Garofalo criou o programa “Robótica Sucata & Promovendo a Sustentabilidade”.
Nas aulas, Garofalo encorajou os estudantes a adotarem uma “cultura de criação”, pedindo que as pessoas trouxessem itens que normalmente jogariam no lixo para transformá-los em protótipos criados a partir da criatividade de cada uma.
Os estudantes começaram a entender os fundamentos da eletrônica. Com o tempo, foram aprendendo termos mais complexos da robótica. Mais de 700 kg de “lixo” foram transformados em algo novo.
Além dos termos técnicos da física e da eletrônica, os alunos desenvolveram habilidades interdisciplinares e corporativas, além de se conscientizarem sobre a importância da reciclagem.
O programa vem sendo usado por outras escolas municipais de São Paulo. Garofalo até começou a treinar outros professores sobre a Robótica Sucata, compartilhando ideias práticas e técnicas com eles. Atualmente, seu trabalho vem influenciando a elaboração de guias para a educação da tecnologia por todo o país.
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