LCA: mercado vê Brasil pronto para enfrentar riscos externos e políticos
(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
💥️Por Arena do Pavini & O 💥️Fórum Econômico Mundial de Davos teve início nesta semana sob um número crescente de alertas a respeito dos riscos para a 💥️estabilidade econômica global💥️. Os principais riscos incluem a escalada da disputa comercial entre 💥️EUA e 💥️China, a desaceleração chinesa, o 💥️Brexit e os efeitos das mudanças climáticas.
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Nesse contexto, o 💥️FMI revisou para baixo suas projeções de crescimento mundial, de 3,7% para 3,5% este ano, afirmando que a expansão global vem desacelerando a um ritmo “um pouco mais rápido do que o esperado”, e alertou que vem aumentando o risco de que promova novas reduções, “mais significativas”, no crescimento mundial esperado.
Apesar desses “alertas de risco”, os mercados financeiros internacionais têm operado sob menor tensão – em boa medida pela percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) reagirá aos sinais de esfriamento econômico global interrompendo o ciclo de elevação de sua taxa básica de juros. A avaliação é da LCA Consultores, em relatório enviado aos clientes hoje.
No Brasil, os mercados também têm mostrado resiliência aos alertas de risco e ao desgaste provocado pelas denúncias contra 💥️Flávio Bolsonaro, envolvendo os negócios de seu ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e que foram agravadas hoje após denúncias de que ele teria contratado a mãe de um miliciano foragido da polícia. Isso porque o desgaste de imagem poderia reforçar a percepção, no governo, de que a agenda econômica é fundamental para a sua sustentação política, diz a consultoria.
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O bom desempenho dos mercados domésticos desde a eleição – evidenciado pela forte valorização das bolsas de valores, pelo recuo do risco-Brasil em relação à taxa média de risco das economias emergentes e pela apreciação da cotação cambial – parece refletir esse otimismo cauteloso dos mercados com a agenda econômica sob o novo governo, diz a LCA.
Essa agenda contemplaria, além da reforma previdenciária, que teria efeito de reforçar a confiança no reequilíbrio das contas públicas, uma simplificação tributária e um cronograma de privatizações (propostas que poderiam destravar os investimentos e conferir maior consistência ao crescimento econômico). As expectativas favoráveis para a agenda econômica parecem vir preponderando sobre os indicadores mais recentes a revelar que a atividade econômica corrente continua anêmica.
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