Witzel pede a Bolsonaro para melhorar condições de negócio do Rio

(Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se reuniu hoje (26) com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, para apresentar propostas que melhorem as condições de negócio do estado.

As concessões de portos e aeroportos, segundo Witzel, são medidas estratégicas. “Fiz um pedido, ou que o porto seja entrega para a administração do estado ou que possamos ter maior parceria na gestão”, disse.

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O governador também destacou a importância do planejamento da licitação do Aeroporto Santos Dumont para evitar conflito com o Aeroporto do Galeão. Segundo ele, há uma preocupação muito grande entre os empresários do Galeão.

“[Corre o risco] de acabarmos ou sucatearmos o Aeroporto do Galeão. Pedi que nosso secretário de Transporte tivesse maior proximidade com o ministro Tarcísio [Gomes Freire, da Infraestrutura]”, disse.

O governador do Rio de Janeiro explicou ainda que o governo investiu na segurança e em vias de acesso ao aeroporto, com o patrulhamento da Polícia Militar nas linhas vermelha e amarela. “É fundamental que tenhamos um aeroporto fortalecido”, argumentou.

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Previdência em debate

Wilson Witzel esteve no Palácio do Planalto após participar de encontro com governadores, em Brasília, para debater a reforma da Previdência com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo Witzel, todos estão empenhados na aprovação da proposta e se comprometerem a atuar junto aos parlamentares de seus estados.

“Não há um governador que pense diferente, evidente que há discussões sobre o conteúdo da reforma, mas todos estamos empenhados em fazer e fazer logo no primeiro semestre para que tenhamos tempo de fazer ainda a reforma tributária e poder dar ao Brasil novamente condições de se desenvolver”, disse.

Witzel também conversou com o presidente da República sobre o socorro fiscal aos estados. O pedido  havia sido reiterado ao ministro Paulo Guedes durante o encontro com governadores.

“O Rio está em recuperação fiscal, mas infelizmente não é suficiente. A crise foi profunda e os estados precisam de recursos. A cessão onerosa [recursos do pré-sal] é uma possibilidade, mas ainda temos outras possibilidades de financiamento para os estados visando fechar os compromissos até o fim do ano, principalmente Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais”, finalizou.

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