Montenegro está “de mente e peito aberto” para avaliar propostas da oposição para a habitação &
O primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira que 💥️“na próxima semana” o Governo vai encetar no Parlamento contactos com todos os grupos parlamentares com vista a aproveitar as iniciativas e os contributos que todos os partidos possam apresentar para a execução da estratégia” para a habitação. “Estamos abertos a enriquecer esta estratégia com contributos positivos”, frisou.
Em conferência de imprensa no Porto, onde apresentou um plano com 30 medidas para a habitação, 💥️Luís Montenegro garantiu que está “de mente e peito aberto” para acolher propostas da oposição. No entanto, salvaguardou que o Executivo “não está disponível para simular diálogos e concertações”. 💥️“Estamos disponíveis para acolher ideias de quem quer construir; [não] para quem quer fazer de conta que dialoga, mas depois está sempre nas costas a tentar minar o trabalho do Governo”, assinalou.
Acompanhado pelos ministros das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, e dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, durante uma intervenção no Salão Nobre da Câmara do Porto, em que 💥️deixou promessas ao autarca Rui Moreira de uma “parceria estratégica com os municípios” nesta área da habitação, o chefe do Executivo sublinhou que o tema da habitação “afeta todo o território português, com algumas especificidades em cada local”.
“Há hoje 💥️grandes dificuldades no acesso à habitação, com consequências para a atração de recursos humanos para as empresas e para a administração pública, com implicações nas condições de vida dos portugueses”, sublinhou o chefe do Executivo, para quem o acesso a uma habitação digna “não pode ser apenas uma formulação jurídica [e] para ser um verdadeiro direito fundamental tem de ser um exercício pleno”, referiu.
Para Luís Montenegro, “uma pessoa que não tenha uma habitação digna está em conduções de desigualdade flagrante à partida, e isso é uma circunstância que não podemos tolerar”. O primeiro-ministro 💥️notou ainda que “obviamente não foi feito tudo mal” pelo anterior Executivo socialista e que “o que está bem feito é para continuar”. “Mas há muito que não foi feito ou que foi feito erradamente. Por isso há que atalhar caminho”, concluiu.
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