Lucros menores com surpresa positiva? Veja análise do BofA ML para o S&P 500

Analistas projetam alta nas vendas e recuo nos lucros para empresas do S&P 500

A temporada de resultados corporativos em Wall Street iniciou com os números do setor financeiro, com resultados acima do esperado para JP Morgan e Bank of America e cifras abaixo das projeções do mercado para Goldman Sachs e Wells Fargo.

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Diante do início da temporada os EUA, que contará com resultados de IBM e Netflix ainda nesta terça-feira (16), a equipe de análise quantitativa do Bank of America Merrill Lynch divulgou relatório listando suas projeções para empresas do S&P 500.

Próximas semanas devem concentrar maior parte dos resultados corporativos nos EUA

Recuo nas projeções

Inicialmente, os analistas ponderam que as estimativas de lucros das companhias mostram recuo consensual de 2% em relação ao primeiro trimestre de 2018, com expectativa de alta de 5% nas vendas. Dentre os setores analisados, o de energia possui maior declínio nas projeções.

Setor de energia possui recomendações cortadas por analistas

Setor de energia é o que possui maiores cortes nas projeções de lucros pelos analistasA despeito do recuo nas projeções, os analistas destacam a expectativa de crescimento de 5% nas vendas, porém com o maior impacto resultante da taxa de câmbio desde o quarto trimestre de 2015, devido a desvalorização do dólar frente ao euro e ao yuan.

Efeitos da desvalorização do dólar pesa na remessa de lucros de volta para casa

De olho no guidance

Diante do cenário, o BofA ML está otimista, mesmo com a projeção consensual do mercado de 7% de queda nos lucros corporativos. Para a equipe de análise, “as estimativas já foram suficientemente redefinidas e agora observa-se risco positivo para os resultados neste trimestre”.

Equipe de análise espera surpresas positivas na divulgação dos resultados corporativos

Além disso, os analistas ponderam que os resultados devem surpreender positivamente os investidores, tendo em vista a melhoria do cenário macroeconômico e tendências de revisão para cima nas projeções.

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Desta forma, o banco norte-americano acredita que, mais importante do que os números a serem apresentados, o investidor deve se atentar a possíveis mudanças ascendentes nos guidances das companhias, que deverá funcionar como trigger para novas máximas históricas do S&P 500.

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