Commodities nesta semana: Supersemana do Fed pode dominar o petróleo e o ouro

Estão agendados para terça e quinta-feira dez discursos dos banqueiros do Fed, incluindo dois depoimentos do presidente da instituição, Jerome Powell

💥️Por Barani Krishnan/ysoke.com

Mexam-se, Opep e AIE: o 💥️Federal Reserve chegou!

Uma série de discursos das principais autoridades do banco central norte-americano pode alimentar a recente obsessão do mercado por um 

Uma queda nas taxas de juros enfraqueceria o 

Entre as declarações restantes, a que chamará mais atenção será a de Bullard, que foi a única voz divergente na reunião de junho do Fed, quando o banco central decidiu manter as taxas. O presidente do Fed de St. Louis é um dos membros mais moderados do comitê de definição da política do banco central, também conhecido como FOMC.

As atas do FOMC, que devem ser divulgadas na quarta-feira, serão escrutinadas pelos investidores, que querem saber as exatas razões dos padrões da última votação do comitê.

💥️Certeza de corte de juros em julho?

A ferramenta de monitoramento das taxas de juros do Fed do ysoke.com ainda sugere uma 

Fawad Razaqzada, analista técnico de metais preciosos e câmbio do ✅siteFOREX.com, afirmou:

“O mercado está analisando neste momento se a recuperação do crescimento do emprego reduziu a necessidade de um corte de juros em julho, especialmente diante da retomada das tratativas comerciais entre EUA e China.”

“Acreditamos que não.”

Gráfico 15 Minutos Ouro & Powered by TradingView

Tanto o 

Se o BCE decidir 

Gráfico 60 Minutos Petróleo WTI & Powered by TradingView

Os touros do petróleo esperam que os relatórios mensais da Opep e da AIE fornecem alguma orientação em termos de fundamentos para o intricado panorama do mercado, após a retomada das negociações comerciais entre EUA e China e do acirramento do confronto entre EUA e Irã por conta das sanções nucleares. Tanto o petróleo norte-americano West Texas Intermediate quanto o britânico Brent registraram perdas na última semana por causa de temores com a demanda, apesar das promessas da Opep de continuar restringindo a oferta até março de 2023.

A produção petrolífera da Opep despencou para uma nova mínima de cinco anos em junho, de acordo com uma pesquisa da Reuters divulgada na semana passada, na medida em que o aumento da oferta saudita não se mostrou suficiente para cobrir as perdas do Irã e da Venezuela, provocadas pelas sanções norte-americanas e por outros problemas estruturais.

No entanto, a AIE declarou, em junho, que mesmo que a demanda petrolífera aumente em 1,4 milhão de barris por dia (bpd) em 2023, a oferta se expandiria mais rápido, a 2,3 milhões de bpd.

A agência sediada em Paris também afirmou que a Opep produziria mais do que o necessário no próximo ano.

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