Santander: bolsas de criptomoedas no Brasil querem situação privilegiada
Em resposta à petição protocolada pela Associação brasileira de criptoativos e blockchain ao Cade. O Santander se posicionou contra à petição e acusa o setor de buscar privilégios que nenhum setor da economia possui (Imagem: Reuters)
O banco Santander protocolou junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em resposta a uma petição de medida preventiva contra os bancos feita pela Associação Brasileira de Criptoeconomia e Blockchain (ABCB).
Segundo o Santander, em petição protocolada e publicada no site do CADE no dia 01 de agosto. O Santander toma posição contra a ABCB e contra seus questionamentos e ataca o mercado de criptoativos, afirmando que este não é “regulado” e não possui “nenhuma regulação” aprovada pelos organismos de controle do sistema financeiro nacional. Entre eles a Comissão de valores mobiliários (CVM) e o Banco central (Bacen).
“Dessa forma, os riscos mencionados por todos os bancos nos autos deste processo continuam existindo e são tratados de forma, específica, com uma análise caso a caso, assim como ocorre com todo e qualquer cliente considerado de alto risco, que possui ou quer abrir conta no Santander. O que a ABCB aparentemente deseja é um privilégio que nenhum outro segmento possui, qual seja, o de obrigar os bancos a manter ou abrir contas correntes, independentemente do risco que representem à saúde do Sistema Financeiro Nacional”.
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