Há justiça sem punição? Como a pena alternativa pode ser ressocializadora

Leo cumpre pena no Museu Memorial Pretos Novos e diz ter aprendido muito sobre a história dos negros escravizados do Brasil Leo cumpre pena no Museu Memorial Pretos Novos e diz ter aprendido muito sobre a história dos negros escravizados do Brasil Imagem: Jamile Ribeiro

À meia-noite, enquanto o mundo se prepara para dormir, Ana Paula desce o morro da Providência, no Rio de Janeiro, para iniciar mais um dia de trabalho vendendo café durante a madrugada na Central do Brasil.

O turno só termina por volta das 11h, mas às quartas-feiras ela não vai direto para casa dormir. 💥️A vendedora se encaminha para o Museu Memorial Pretos Novos, onde cumpre pena por receptação de uma carga de biscoitos anos atrás, e presta serviços comunitários ajudando no café do estabelecimento.

Pode parecer uma rotina pesada, mas esse se transformou em um dos seus dias preferidos da semana. "Eu estou aqui há oito meses e tem sido muito bom. Tem dia que eu não tenho nem vontade de ir para casa, fiz bastante amigos. Eu tenho que passar cinco horas, mas eu enrolo, faço seis, sete, não quero embora", conta.

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