Professoras apontam despreparo de escolas para lidar com racismo em SP

Sala de aula em São Paulo. Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP Sala de aula em São Paulo. Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP Imagem: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP

Episódios recorrentes de racismo dentro da sala de aula, como imitações e xingamentos de "macaca", fizeram com que duas professoras negras do município de São Paulo denunciassem as ocorrências à SME (Secretaria Municipal de Educação) em busca de soluções institucionais. Os casos estão sem resolução há mais de seis meses. Além da morosidade, não há um protocolo padrão para atender a questão nas escolas - hoje, cada uma das 3.792 unidades educacionais tem autonomia para lidar com as denúncias.

Os registros de casos de racismo no âmbito escolar dobraram de um ano para outro: foram 19 em todo o ano de 2022 e, só até o dia 27 de junho deste ano, já foram relatados 36 casos, segundo a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, que recebe denúncias via central telefônica, o portal SP 156, por email e sete Centros de Referência de Promoção da Igualdade Racial em funcionamento no município.

Uma professora de uma escola de ensino fundamental na Vila Sônia foi xingada na sala de aula de "macaca" e teve objetos arremessados contra ela por diversas vezes, segundo relatou à coordenação da unidade, no início de 2022. A EMEF Theodomiro Dias convocou parentes e suspendeu por alguns dias os agressores, que retornaram pouco tempo depois, repetindo os comportamentos.

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