Bióloga desafia estrago de traficantes e ressuscita ave no Pantanal
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A invenção imita o ninho das araras, que usam o bico para escavar a cavidade em árvores com troncos mais moles. Mas a situação era urgente: para evitar o pior, era preciso de mais espaço do que as árvores de "miolo mole" disponíveis na natureza.
"A maioria das árvores do Pantanal é de madeira dura. A arara não consegue escavar e fazer o ninho", explica Neiva. Se o resgate demorasse, a arara-azul poderia sumir do Pantanal.
Aves na mira do tráfico internacional
Uma arara-azul vive até 40 anos. "Com certeza, sabendo hoje como é a formação dessas araras na natureza, não tenha dúvida que os traficantes desfizeram vários laços", diz.
O trabalho entrelaçou a vida de araras que, sem Neiva, talvez nunca tivessem se encontrado. O tráfico de animais foi derrotado com a ajuda da polícia, pela pressão de grupos ambientalistas e sua capacidade de destruição desafiada por uma bióloga.
Com o sucesso, ela se tornou conhecida em todo Mato Grosso do Sul. Hoje, biólogos e veterinários sonham em conhecê-la e em serem parte do instituto. Ela também ampliou os próprios laços: teve uma filha, que hoje tem 20 anos.
✅Hoje também me sinto realizada como mãe. 💥️Neiva Guedes
A região de atuação do Instituto Arara-Azul tem a maior população de araras-azuis encontrada na natureza do Brasil, com cerca de 5 mil aves. "O agir para mim é continuar trabalhando, treinando gente jovem a continuar o trabalho, a motivar meninas e mulheres na ciência e acho que isso me faz ter superação", conclui.
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