Ela ajudou a derrubar ditadura e inspirou nome de Domitila Barros
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💥️Foi nesse cenário que Domitila Barrios Chungara nasceu, em 7 de maio de 1937.
Devido a isso, ela teve uma educação formal limitada, o que não a impediu de ser autodidata e aprender observando o ambiente no qual estava inserida, uma área de mineração estatal.
Tanto o pai quanto o esposo — com quem ela viria a ter sete filhos — eram trabalhadores de minas. 💥️Domitila, então, começou a se envolver nos problemas das condições de trabalho dos mineiros locais, chegando a participar da organização dos trabalhadores da Mina Siglo 20, de extração de estanho.
Assim, foi uma das fundadoras do Comitê das Donas de Casa, uma organização que se destacou por lutar por melhores condições para os trabalhadores das minas, como a diminuição da jornada de trabalho e aumento de salário.
Domitila era líder contra autoritarismo
Cinco mulheres foram o suficiente para fazer tremer a ditadura da Bolívia. Elas foram até uma das principais praças da cidade de La Paz, na Bolívia, para iniciar uma greve de fome. O movimento cresceu tanto que chegou a atingir cerca de 1.300 pessoas.
O objetivo de Angélica Flores, Aurora de Lora, Luzmila de Pimentel, Nelly de Panigua e Domitila Barrios era um só: derrubar o governo do general Hugo Banzer, que governava o país por meio de uma ditadura militar (1971-1978).
💥️Domitila Barrios de Chungara morreu de câncer de pulmão, na cidade de Cochabamba, em 13 de março de 2012, aos 74 anos. Ao longo de sua vida e como homenagem póstuma recebeu diversas premiações e reconhecimentos por sua luta pelos direitos dos trabalhadores e pelos direitos humanos. Alguns dos mais importantes são:
- 💥️Prêmio da Paz de 1980, concedido pela Unesco, em reconhecimento à sua luta pelos direitos humanos e pela democracia na Bolívia.
- 💥️Prêmio Right Livelihood, conhecido como "Prêmio Nobel Alternativo", em 1985, em reconhecimento à sua liderança na luta pelos direitos humanos e pela justiça social na América Latina.
- 💥️Prêmio Nacional de Direitos Humanos da Bolívia, em 2013, concedido pelo governo boliviano em reconhecimento à sua trajetória como líder sindical e ativista pelos direitos humanos.
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