Abril Indígena: nada mudou? O que mudou?
💥️Tudo foi muito bem arquitetado somente na teoria, porque na realidade em todas as décadas povos indígenas foram vítimas da violação dos seus direitos indígenas. Nem com a Declaração Universal dos Direitos Indígenas, promulgada pelas Nações Unidas, nem com a Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), nem coma Constituinte de 1988 no Brasil, povos indígenas tiveram seus direitos assegurados.
O capitalista se apropria desse termo de forma errônea, onde "tempo" é sinônimo de cifrões, de acúmulo de bens, capital e riquezas, com produtividade💥️"Tempo" para nós, povos indígenas ou povos étnicos corresponde ao tempo de gestação de uma criança no útero da mulher, de um momento de um idoso a balançar em sua cadeira de balanço, ao momento precioso e ansioso da cura de uma enfermidade, ao momento de germinação e desenvolvimento de um coqueiro; ao momento das marés, dos ciclos da Lua, da ida e volta do Sol e de um pingar de lágrima.
E o homem e a mulher são nutridos entre eles pelo olhar, pela busca do amor, pelas mensagens físicas ou espirituais que iluminam os corações que se amam. E tudo muda!
💥️Eliane Potiguara, escritora indígena. É autor do livro "Metade cara, metade máscara" e tem textos reunidos em seu site oficial.
O que você está lendo é [Abril Indígena: nada mudou? O que mudou?].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
Wonderful comments