Herdeiro quer ‘salvar’ Chrysler, Dodge, Ram e Jeep da Stellantis
✅Frank B. Rhodes, Jr. é bisneto de Walter P. Chrysler, que fundou a Chrysler Corporation em 1925. (Foto: YouTube | Reprodução)
Seja o primeiro a comentar.Sob gestão da Stellantis, a Chrysler viu sua linha ser reduzida nos últimos anos, que teve o sedã 300 descontinuado e agora conta somente com a minivan Pacifica. Isso desagradou muita gente, incluindo os amantes da marca e Frank B. Rhodes, Jr., bisneto de Walter P. Chrysler, que fundou a Chrysler Corporation em 1925.
O herdeiro da Chrysler se propôs como líder para uma mudança “muito necessária”, pedindo o apoio de investidores e trabalhadores para assumir o controle da marca antes de seu 100º aniversário, que acontece no ano que vem. Em outra manifestação, dessa vez uma carta aberta, o bisneto escreveu: “A marca Chrysler, outrora um símbolo de inovação e engenhosidade americana, agora corre o risco de desaparecer na obscuridade devido ao que acredito serem decisões ruins e má gestão de seus atuais proprietários, Stellantis.”
Segundo Frank B. Rhodes, Jr, a Stellantis não está atuando de acordo com o mercado americano, pois permitiu que as vendas da Chrysler caíssem e atrasaram o lançamento de novos produtos. Ele ainda afirma que o grupo automotivo está arriscando o sustento dos revendedores e trabalhadores da Chrysler, enquanto gasta milhões com o salário de seu CEO.
Dessa forma, o herdeiro da Chrysler apela para os investidores, com o objetivo de convencer a Stellantis a transferir todas as suas marcas americanas para “uma empresa que realmente se importa com seu futuro”, criando uma Chrysler Corporation “de propriedade americana”. A nova entidade teria a Chrysler, a Dodge, a Jeep e a Ram sob seu guarda-chuva.
O bisneto de Walter P. Chrysler inclusive enviou cartas para Carlos Tavares, e à CEO da Chrysler, Christine Feuell, expondo seus argumentos e proposta. Mesmo com a insistência e as auto proclamadas boas intenções de Frank B. Rhodes, Jr., é pouco provável que isso tenha algum impacto em uma corporação multinacional gigante como a Stellantis. Tavares não demonstrou interesse em se separar de suas marcas americanas e, mesmo que o fizesse, uma potencial aquisição provavelmente exigiria fundos astronômicos.
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