Stellantis vai encerrar fábricas em Itália, caso o país receba empresas chinesas?
Respondendo: não, não vai. Porém, sobre a entrada de fabricantes chinesas em Itália e o aumento da pressão da concorrência no país, o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, disse que, apesar de a empresa estar pronta para a batalha, "numa batalha há baixas".
O Governo de Itália afirmou estar em conversações com fabricantes chinesas, como a Chery Auto, para atrair investimento para o país e aumentar a produção automóvel nacional.
Num evento, em Turim, que decorreu ontem, o CEO da Stellantis, grupo que detém as marcas italianas Fiat, Alfa Romeo e Maserati, disse que "se alguém quiser introduzir a concorrência chinesa, será responsável pelas decisões impopulares que poderão ter de ser tomadas".
Se estivermos sob pressão, a única coisa que podemos fazer é acelerar os nossos esforços para aumentar a produtividade e sermos competitivos.
Apesar desta convicção, Carlos Tavares explicou que é possível que a Stellantis perca quota de mercado e que nessa altura não precise de tantas fábricas como as que tem atualmente.
Estamos prontos para a batalha, mas numa batalha há baixas.
Estes comentários do CEO da Stellantis não predestinam, contudo, uma saída da empresa de Itália. Segundo confirmado por Carlos Tavares, "estamos a investir fortemente em Itália" e as notícias que alegam um desinvestimento no país são "falsas".
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