Fome não é tudo igual: saiba os tipos e aprenda a descobrir qual é o seu VivaBem
Do VivaBem*, em São Paulo
04/08/2023 04h00
Fome do olfato
Aquele cheirinho bom da comida quando você passa em frente ao restaurante ou que vem da casa do vizinho e dá aquela vontade de experimentar o cardápio.
Fome da boca
Azedo, doce, salgado, picante ou amargo são desejos pessoais, assim como o sabor e a textura que podem despertar aquele desejo porque você já provou aquela iguaria e aprovou —e quer comer de novo. Há uma necessidade de mastigar e despertar essas sensações.
Fome do ouvido
Um alimento crocante faz aquele barulho durante a mastigação que aciona uma área do cérebro relacionada ao prazer. Por isso você começa a comer pipoca e não consegue parar. Se o alimento estiver murcho, provavelmente não vai acionar a fome do mesmo jeito.
Fome do estômago
É a fome fisiológica que provoca uma sensação de vazio, faz roncar a barriga, você começa a lembrar mais de comida, pode causar irritabilidade e falta de concentração. Em geral, você não tem vontade de comer algo específico, mas quer comer algo para saciar a fome porque o estômago está cobrando.
Fome celular ou do corpo
As nossas células sinalizam quando sentem falta de algum nutriente, mas é preciso estar bem conectado com o organismo para compreender os sinais. Muitas vezes, dá uma vontade de algo específico e, se a pessoa não ingerir, pode sentir irritação ou cansaço.
Fome da mente
Em geral, somos motivados por pensamentos dicotômicos (saudável ou não saudável) e mediante avaliações nutricionais realizamos nossas escolhas: isso engorda, é ruim, é gostoso, tem pouca caloria etc. Você começa a priorizar o "pensar" e deixa de ouvir o corpo, o que ele realmente precisa/deseja.
Fome do coração
Ligada à memória afetiva, aquele bolo feito pela avó, a comidinha da mãe, algo inesquecível de alguma viagem. É o alimento que traz simbologia, sensação de conforto.
Cuidado com a fome emocional
Não há nada de errado em desejar uma fatia de bolo de chocolate após uma situação estressante. Afinal, o alimento tem muitos papéis, além do nutricional, e fica impossível distanciá-lo das emoções.
É importante dizer que a fome não é uma vilã e mesmo o comer emocional não deve ser visto como algo errado, gerando medo e culpa, alertam especialistas ouvidos por 💥️VivaBem.
Mas é preciso tomar cuidado para esse hábito não ser persistente e entender que não é possível encontrar solução para os problemas na geladeira ou naquela caixa de bombons. Por conta disso, devemos aprender a criar uma conexão com o corpo para conseguir identificar esses gatilhos emocionais.
Dicas para fazer uma boa refeição e lidar com a fome emocional
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