Artes à Vila com "novo fôlego" e David Fonseca nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Bat
Entre as últimas confirmações anunciadas está um espetáculo de David Fonseca nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha. No segundo dia do festival, o músico atua a solo, num registo “seguramente íntimo com o público presente”.
“Temos indicação de que apresentará novidades para o espaço, preparadas para o festival”, disse à agência Lusa Eduardo Jordão, diretor do Artes à Vila.
A organização, que tinha já avançado os nomes de Filipe Sambado, Pedro Jóia, Meta, Henrique Fraga, BatalhaJazz com GeraJazz e um encontro especial entre o cante, o fado de Lisboa e a canção de Coimbra, hoje juntou ao cartaz David Fonseca, Luca Argel, Cristina Clara e Sfistikated.
“Há um novo fôlego”, admitiu Eduardo Jordão, sublinhando que Artes à Vila continua, pelo sexto ano, a contribuir “para a democratização do acesso à cultura” - as entradas são livres -, “trazendo para primeiro plano a música portuguesa”.
O organizador, que é também músico, encara o festival da Batalha como “fundamental na circulação da criação artística portuguesa”, porque “há uma dificuldade enorme dos artistas circularem e conseguirem fazer uma tournée em Portugal”.
Com mais um palco do que nas edições recentes, o festival continua a ter o Mosteiro da Batalha como cenário privilegiado de um conjunto de concertos que vão desde artistas consagrados, como Pedro Jóia ou David Fonseca, a valores emergentes, casos de Meta, Filipe Sambado ou Luca Argel, num leque musical que se estende da tradição às estéticas mais atuais.
Pela primeira vez, o Artes à Vila terá duas residências artísticas. Uma é dedicada à fotografia, retratando o quotidiano da aldeia de Lagoa Ruiva, na freguesia de São Mamede - o resultado será apresentado durante o festival. Outra é na área do jazz, “para desmistificar junto dos mais jovens o que é o ensino do jazz e a música improvisada”.
O programa inclui ainda ioga para crianças nas Capelas Imperfeitas, visitas às gárgulas do Mosteiro da Batalha, circo contemporâneo “Carmim” e um momento especial a encerrar.
“Vamos ter num só espetáculo, num local que é Património da Humanidade, o cruzamento do nosso património imaterial, que não é só o fado [de Lisboa], mas também a canção de Coimbra e cante alentejano”, explicou o diretor.
Com encenação do ator Tobias Monteiro, essa produção combinará os três estilos musicais e, destacou Eduardo Jordão, simbolicamente servirá como “celebração dos 40 anos de inserção do património edificado, o Mosteiro e as Capelas, na lista da UNESCO”.
“Será um encerramento digno daquilo que é a nossa essência enquanto festival Artes à Vila, dedicado à música popular e tradicional, ao cruzamento entre os artistas emergentes e consagrados e esta fusão da música tradicional com a música contemporânea”, concluiu.
A programação musical compreende no dia 23 de junho concertos de Luca Argel, Cristina Clara e Henrique Fraga. No dia 24 atuam David Fonseca, Filipe Sambado, Meta e Sfistikated.
A fechar, no dia 25 de junho, há espetáculos de Pedro Jóia, BatalhaJazz convida GeraJazz e “O fado, a Canção e o Cante”.
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