Pais que inspiram viagens: como nasce uma fotógrafa? - Portugal Viagens
Na semana em que se assinala o Dia do Pai, decidi entrevistar uma pessoa que, afinal, já conhecia. Mas, não imaginava que ela tinha uma "vida secreta": a carreira da fotografia de viagens como freelancer. Ela aceitou, fiquei com receio que não o fizesse. É uma ótima profissional na área de Comunicação Social, na Universidade Autónoma de Lisboa, e uma jovem introvertida que se ‘aninha’ atrás da lente e faz um ✅show absoluto de cores, contrastes e realidades do saber viajar.
Ela acentuou que não é influencer, é um mundo voraz. Quando ‘folheei’ o seu Instagram (@soraya_pinto), fiquei atónita com este esconderijo de imagens. Foi como entrar num cenário idílico ou num paraíso depois de chegar de voo longo e cheia de sono. Refresquei os sentidos. Depois, ainda lhe perguntei se ela costumava festejar a data de 19 de março. Ela referiu que gostava, mas a família está mais a norte e ela vive cá em Lisboa. Afinal, mais similaridades encontrei nela, entre os meandros de carreiras e distâncias da minha vida também. Misturei os ingredientes, como se de uma mixologia própria se tratasse, e a receita saiu certinha. E com muita ternura. É que, sem ela saber o tema que eu queria focar, respondeu como se tivéssemos ensaiado. Começa por falar, precisamente, do pai.
Quando começaste a fotografia?
A fotografia surgiu na minha vida ainda era pequena! Gostava de "roubar" a máquina de rolo ao meu pai para tirar fotografias no quintal, até ao dia em que recebei a minha primeira máquina digital, por volta de 2004. Desde então nunca mais larguei a fotografia. O facto de ter um pai que gostava de fotografia e um irmão fotógrafo fez-me gostar ainda mais desta área, e, ao longo do tempo fui desenvolvendo essa vertente até fazer da fotografia uma profissão.
Em que te inspiras e que ângulos usas nas tuas belíssimas fotos de viagens?
Nas viagens que faço sinto uma necessidade constante de estar a registar todos os momentos, principalmente quando se trata de pessoas! É nelas que me inspiro para fotografar… Gosto de captar a essência das pessoas no seu meio envolvente. São os sorrisos e principalmente os olhares que me prendem.
Porque este mês também assinala fortemente o feminino, não podia deixar a seguinte questão de fora. O que dirias às mulheres fotógrafas?
Historicamente, a fotografia sempre foi dominada por homens e ainda há muitos desafios para as mulheres nesta área. Diria a todas as mulheres fotógrafas para lutar pelos seus direitos e por aquilo em que acreditam.
Próxima viagem e porquê?
A próxima viagem será até à Madeira. Foi uma oportunidade que apareceu e decidi aproveitar. Adoro natureza, mar, fazer trilhos, comer bem… e nada melhor que a Madeira para cumprir com essas exigências!
Viagem e fotografia de sonho?
O Japão é a minha viagem de sonho, ainda por cumprir. É um país fascinante a nível de cultura e história, há uma infinidade de coisas a descobrir... desde a cidade agitada de Tóquio até às paisagens tranquilas do Monte Fuji. A fotografia de sonho ou as fotografias de sonho: fotografar a Tribo Mursi e Chernobyl.
Se pudesses festejar o dia do pai a viajar, onde seria?
No Dia do Pai estaria algures num monte alentejano... sei que é algo que ele adora!
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