Sâmia Bomfim conta como conheceu marido e fala das ameaças que recebe
De Universa, em São Paulo
"Recebo e-mails com ofensas horrorosas dizendo que vão me matar e matar minha família com requintes de crueldade. Dá para investigar, mas depende de vontade política, que nunca teve e agora tem", desabafa.
Sâmia diz que costumava usar metrô e ônibus sozinha, sem se preocupar com segurança, mas, depois da morte de Marielle, passou a olhar com um pouco mais de cuidado para sua rotina.
"Era vereadora aqui em São Paulo, tinha 28 anos na época. Foi horrível porque foi um recado. Ninguém esperava", ela diz. "A gente era colega de partido e se encontrava, mas entendi que era pelo papel que ela tinha, deu medo."
A deputada também conta sobre o medo que sente de se deslumbrar com a vida política.
"Tem muita gente, que eu gosto de observar ao longo da história, que se deslumbra muito rápido e se distancia das suas origens. Ser político te dá uma ideia de ser superpoderoso. Todo mundo na vida quer ser considerado pelo que faz", ela diz.
Sâmia contou como começou o relacionamento com o marido Glauber Braga. Os dois se conheceram no Congresso, ela diz que foi "tudo muito intenso e rápido" e que a pandemia acelerou o romance.
"Começou com paquerinha de WhatsApp, mas conversando coisas sérias", conta. "Aí veio a pandemia. A gente se juntou, trabalhava ali, híbrido. E aí fizemos um filho."
Na conversa, a parlamentar ainda fez críticas à esquerda. "Precisa se atualizar nas ferramentas de rede social, comunicação. A gente tomou um banho nos últimos anos. Eles [militantes da direita] são rápidos e ágeis, e a gente às vezes fica: 'Será?' Não é será. É uma linguagem geracional. É uma guerrilha virtual", acrescentou.
O programa "Desculpa Alguma Coisa" vai ao ar às quartas, às 20h, no Canal YSOKE, no YouTube de Universa e em plataformas de áudio.
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