Rafa Brites sobre sexo após ser mãe: Aprendi a esperar o corpo pedir

"Com meu primeiro filho, tinha pressa para encerrar o resguardo. Estava ansiosa para saber como seria o sexo. Quando aconteceu, me senti surpresa e frustrada. Não imaginava que sentiria dor na primeira relação após o nascimento do bebê. Independente de como foi o parto, toda a região fica muito sensível", ela conta.

Com Leon, o segundo filho, foi diferente. Rafa diz que aprendeu a ter calma. Procurou identificar a origem da pressão para retomar a vida sexual. Ela afirma que a pressão nunca esteve no marido, o jornalista Felipe Andreoli.

"Antigamente, a gente ouvia que 'se você não comparecer em casa, seu marido vai procurar fora'. Após a segunda gravidez me senti livre da pressão e esperei os sinais do meu corpo. A pressão vem da sociedade, que é severa com as mães", afirma.

Além disso, a apresentadora diz que, durante as gestações, precisou lidar com uma novidade: a insegurança.

"Não sou ciumenta, mas fiquei. Deixei claro para o Felipe que meus hormônios estavam a mil e pedi que me respeitasse e me acolhesse", conta.

'Cama compartilhada trazia culpa'

Compartilhar a cama com os filhos faz parte da rotina de Rafa e Andreoli. Por algum tempo, isso foi um problema para o casal.

"Nos sentíamos culpados. Parecia que dormir com um filho entre nós era uma falha nossa. Mas vamos falar a verdade: ninguém acorda terça-feira, às 3 da manhã, para transar", diz a apresentadora.

Após entender que o incômodo vinha da pressão social para que o casal voltasse a fazer sexo, Rafa diz que a rede de apoio facilitou a retomada da intimidade entre ela e o marido.

"Precisamos aprender que a rede de apoio também é importante para os momentos que vão trazer saúde e prazer, como fazer exercício físico e sair para namorar", afirma Rafa.

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