Assédio na Globo: 1ª audiência foi adiada a pedido da emissora

Funcionárias do Grupo Globo protestam na emissora usando peças de roupas verdes -

Cristina Fibe e Camila Brandalise

Colaboração para Universa e de Universa, no Rio de Janeiro e em São Paulo

Na sexta-feira (19), a revista piauí revelou que o processo se baseia em dois casos: as acusações de assédio moral e sexual contra Marcius Melhem, ex-diretor de humor do canal (ele nega todas); e a denúncia de uma engenheira de sistema da emissora que conta ter sido vítima de violências sexuais, incluindo estupro, de quatro ex-colegas da empresa, quando trabalhava lá.

A ação do MPT pede indenização de R$ 50 milhões à emissora. O valor, caso a Globo seja condenada, não vai para nenhuma pessoa, mas para um fundo do Estado brasileiro.

O argumento é que a TV foi negligente com a sua obrigação de garantir um ambiente de trabalho saudável para seus funcionários.

A reportagem entrou em contato com o procurador do caso, Francisco Araújo, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

A investigação para se chegar a uma ação civil pública surgiu após as denúncias de assédio contra Melhem virem à tona. Ao longo de 2023, como informa reportagem da piauí, Araújo e a procuradora Fernanda Barbosa Diniz colheram depoimentos de pessoas que denunciaram Melhem no compliance da Globo. Em março de 2022, o procurador ouviu o caso da engenheira de sistema. Em maio daquele ano, após a etapa dos depoimentos, foi que ele propôs a ação.

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