Mito do amor romântico é tema do podcast Sexoterapia

Rafaela Polo

de Universa, em São Paulo

Na conversa, Ana levantou o dilema de sermos mulheres independentes e questionarmos a vontade de viver um romance, com todas as dificuldades que isso envolve na vida real. Por isso, critica a ideia de que temos que desconstruir o amor romântico.

"As pessoas fazem uma confusão muito grande do que é isso", pontua a sexóloga. "Uma coisa é como esse amor foi formatado, a ideia de para todo sempre, de que é uma completude, baseado na desigualdade de gênero dos papéis, da ideia do colonialismo, do machismo, do patriacardo", diz. Outra, é querer viver um romance, idealizar e criar expectativas, natural em toda relação.

Para Bela Reis, nós, mulheres, nos enganamos ao achar que ser mais ou menos feminista é "bater a porta e ir embora em qualquer obstáculo de uma relação" e não abrir mão de nada. "É uma corda, um puxa pro lado, um puxa pro outro, nem sempre será um meio-termo", diz ela, que é casada com o médico Raphael Oliveira. Os dois são pais de Martin, de 2 anos.

"Quando a gente parte pra essa coisa maniqueísta, de ter vilão e mocinha, isso sim é uma forma de se colocar num conto de fadas. Claro que existe um recorte e a gente vive numa sociedade machista, mas num relacionamento a dois, a gente precisa ter conversa", pontua Bárbara.

No programa, as três ainda conversam sobre histórias enviadas por ouvintes. Uma tem dúvidas sobre relações não monogâmicas, e a outra é amante, mas tem vergonha de ser.

O "Sexoterapia" terá novos episódios todas as quintas-feiras, às 20h, no Youtube de Universa, no Canal e nas plataformas de áudio —todas as temporadas anteriores estão disponíveis.

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