Bronca de juiz e casamento adiado: a história real que inspirou Travessia

Um casamento foi momentaneamente cancelado após a noiva fazer uma brincadeira e dizer que não aceitava o esposo por livre e espontânea vontade. O caso foi registrado no bairro do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, no ano de 2016. Vanildo Vieira, 38, iria se casar com Mirian Ferraz Gomes, 39, mas ela resolveu falar "não".

"Não pode brincar. Não tem desculpa. É sério. Infelizmente, hoje, não vai casar, não", disse o juiz de paz.

Ao , Vanildo explicou que, após muita insistência, o juiz concordou em fazer a celebração no mesmo dia, mas depois de todos os casais que estavam marcados para o casamento coletivo. "Ele casou a gente por último. Esperamos umas duas horas, por aí", lembra.

Ele contou que a esposa sempre foi conhecida por ser brincalhona e que nenhum dos dois tinha noção de que a brincadeira poderia levar ao cancelamento do casamento.

"Pode assistir mil vezes que você consegue ver que ela queria casar comigo. Só o juiz que não entendeu que era uma brincadeira. Ele foi tão rude que ele nem aceitou o pedido de desculpas. Era simples, era só ter levado na esportiva e ter refeito a pergunta", recorda.

Veto de juiz é lei

O artigo 1.538 do Código Civil considera a "afirmação de vontade" como algo solene e determina que a celebração do casamento seja "imediatamente suspensa" se algum dos contratantes declarar que a afirmação "não é livre e espontânea".

Ainda segundo o Código Civil, o casamento não pode ser remarcado no mesmo dia se for cancelado por causa dessa negativa.

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