Startup Metropolis ajudou a resolver problemas de estacionamento através de visão computacional - Computad
Já é considerada a maior operadora de parqueamentos na América do Norte e é uma startup jovem, com menos de sete anos de existência. Courtney Fukuda, cofundadora da Metropolis, esteve no Web Summit para explicar o seu conceito de estacionamento com uma 💥️experiência de pagamento “checkout-free”, onde os condutores entram e saem dos espaços sem terem de parar para pagar. Sempre que entram no espaço recebem uma notificação no smartphone de boas-vidas e despedida quando sai, sem ter de procurar caixa de pagamento ou esperar que a cancela levante.
💥️Para tal a empresa utiliza visão computacional que identifica o automóvel, abrindo a melhor experiência possível de estacionamento, um sistema que já está a ser testada em supermercados de grandes superfícies para facilitar o pagamento das compras.
A empresa pretende transformar como as pessoas interagem com o ambiente através de visão computacional. Há sete anos, os colegas de Courtney Fukuda viram como a tecnologia tem impacto na forma como se viaja, interage ou socializa. A 💥️visão da empresa é criar um sistema de checkout sem barreiras nas garagens. Este ano levantou 1,8 mil milhões de dólares de investimento, tendo conseguido 4.000 locais de estacionamento a processar os checkouts.
💥️Mas porquê começar com o parqueamento, com tantos problemas que se podiam resolver com a IA nas grandes cidades? A startup começou pelo estacionamento porque se trata de frustração universal encontrar locais para estacionar, consumindo tempo e energia das pessoas. E Courtney Fukuda aponta que 20% das superfícies de congestionamento de tráfego se deve à procura de estacionamento e por isso a sua empresa pretende ajudar nesse campo.
Respondendo às críticas pelo possível incentivo de usar automóvel e não os transportes públicos, a 💥️cofundadora da Metropolis diz que não tem carta de condução e não conduz, mas isso não a desmotivou a tentar resolver este problema universal. A sua visão é ter investimentos públicos a resolver estes problemas, ineficiências e congestionamentos dos parques de estacionamento que diz serem desnecessários.
Para tal, a 💥️empresa expandiu-se em Nashville, uma cidade muito centrada nos carros, e uniu-se a empresas de transporte urbano para complementar e eliminar o congestionamento dos parques. Permitir às pessoas terem mais tempo para andar a pé, sem a preocupação de procura estacionamento.
A 💥️sua tecnologia foi construída para ajudar, por um lado, as empresas que detêm os parques de estacionamento e condutores dos automóveis que necessitam de estacionar. A sua plataforma baseada em visão computacional elimina muito do conjunto de hardware instalado nos sistemas tradicionais nos parques de estacionamento. A empresa constrói as suas próprias câmaras, afirmando que são muito fáceis de instalar nos parqueamentos.
A 💥️empresa diz-se igualmente posicionada para fazer parte dos projetos das cidades inteligentes e para trabalhar com os automóveis autónomos, que Courtney Fukuda acredita que vá mudar o ambiente urbano e como as pessoas circulam nas estradas.
💥️Apesar do estacionamento inteligente estar na base do seu negócio, a empresa afirma que tem outros casos de utilização para a sua plataforma de visão computacional. Nomeadamente transformar o automóvel numa carteira digital, podendo passar por outros locais sem paragens para pagamentos, tais como drive ins de cadeias alimentares ou serviços de lavagem automática.
Courtney Fukuda aponta que as cidades estão sempre a tentar otimizar o espaço de parqueamento e que já ajuda nesse processo. 💥️Da mesma forma que as cidades estão cada vez mais abertas a soluções para os seus problemas com base na inteligência artificial e que a Metropolis já fechou alguns contratos. Em muitas situações, não é a sua tecnologia que interessa, mas sim os seus dados, que podem ser utilizados em tomadas de decisões para otimizar os parques, como por exemplo, os aeroportos.
💥️Aponta ainda que a sua tecnologia pode ajudar as empresas de parqueamento a dinamizarem os seus preços, à semelhança das plataformas Uber ou Lyft que cobram mediante a hora do dia e a procura dos seus serviços. Os parques podem adotar sistemas semelhantes e atrair mais clientes com as promoções e incentivos.
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