Análise TEK: Motorola razr 50 Ultra traz nova confiança na evolução dos modelos flip

A Motorola está a reforçar a aposta no mercado português e o razr 50 Ultra é um dos smartphones do portfólio que tem provas dadas na qualidade e design para conquistar espaço no campo dos dobráveis. Análise TEK: Motorola razr 50 Ultra traz nova confiança na evolução dos modelos flip ysoke TEK

💥️Hello Moto! Esta é a frase com que a Motorola saúda os utilizadores e que continua a ser reconhecida em Portugal, apesar de nos últimos anos ser difícil encontrar smartphones da marca nas lojas. Agora a empresa está a reforçar a aposta em Portugal e avança com toda a linha de equipamentos, onde se destaca o razr 50 Ultra.

💥️O smartphone em formato flip, ou concha, vem desafiar algumas marcas já instaladas, como a Samsung com o Z Flip 6, e modelos que estão a chegar ao mercado português como o Xiaomi Mix Flip.  Destaca-se pelo ecrã externo de grande dimensão, com 4 polegadas que podem ser realmente usadas de forma útil. Somam-se ainda o desempenho com 💥️uma das primeiras integrações do processador Snapdragon 8 Gen 3 em smartphones dobráveis, o design e materiais em cores mais arrojadas e acessórios, mas também o preço. Não está ao nível de um topo de gama na fotografia mas pode ser a solução perfeita para quem procura um smartphone diferente, com um excelente desempenho para esta gama de valores.

💥️A linha razr da Motorola herda uma história de mais de vinte anos da marca norte americana 💥️e foi uma das primeiras a avançar com smartphones dobráveis em modelo flip phone, que experimentámos na CES em janeiro de 2023, quando a Lenovo estava a relançar a marca. Ainda era um modelo experimental mas já apresentava o potencial de um formato de bolso, encolhendo o tamanho necessário para ser guardado no bolso, e esticando depois a dimensão do ecrã interior para visualizar as aplicações.

💥️O novo razr 50 Ultra está muito mas optimizado em relação a essa primeira versão, com melhorias nas dobradiças, no ecrã interior mais resistente e brilhante e com um ecrã exterior maior e mais personalizável com vários widgets que dão informação dispensando a abertura e visualização do display interior.

Há também diferenças assinaláveis em relação ao modelo anterior, o razr 40, que experimentámos brevemente em alguns eventos internacionais, uma das quais é a maior resistência garantida pela proteção do Gorilla Glass Victus e a resistência à água com o IPX8. A maior (literalmente) é o ecrã externo que agora tira partido de todo o espaço, ultrapassando neste ponto o Samsung Z Flip 6, a um preço um ligeiramente mais acessível.

💥️Veja as imagens do Motorola razr 50 Ultra

💥️Design cuidado para uma experiência diferente

💥️Num mundo onde a maioria dos smartphones se mantêm no formato convencional de “barra”, a adaptação a um modelo em concha pode ser mais exigente, mas depois das primeiras voltas acaba por se tornar um hábito. Os modelos de concha chegaram a ser bastante populares no início dos anos 2000, acompanhados de outros formatos com tampas deslizantes e teclados, antes do iPhone ter imposto uma ditadura do ecrã frontal sempre disponível. 💥️Quem ainda conviveu com estes telemóveis (pré-smartphone) vai sentir certamente um "deja vu" na utilização do razr 50 Ultra, mas há aqui um passo em frente assinalável em relação a essa realidade.

💥️Logo à saída da caixa destacam-se os materiais usados na capa traseira em pele vegana e as cores (no caso do modelo que testámos o verde primavera), assim como uma fragrância associada, que perfuma a embalagem com um cheiro especialmente pensado para cada cor pela Firmenich. São apenas as primeiras impressões, mas não deixam de ser importantes para começar a conquistar com uma experiência premium.

Motorola razr 50 Ultra em análise Motorola razr 50 Ultra em análise créditos: ysoke TEK

💥️O próprio smartphone tem um design cuidado, com ecrã plano e cantos arredondados, uma moldura fina que tira mais partido do ecrã interior de 6,9 polegadas com resolução HD+ (2640 x 1080) e 3.000 nits de brilho máximo, onde se destaca a taxa refrescamento de 165Hz. O leitor de impressões digitais está colocado na zona lateral do telefone o que torna fácil e rápido o desbloqueio, quase instantâneo.

Quando fechado 💥️o ecrã frontal aproveita todo o espaço da capa, “abraçando” as duas câmaras principais, com 4 polegadas que são usadas para mostrar as imagens da câmara ou as aplicações, mensagens e widgets, dispensando a necessidade de abrir para visualizar o ecrã principal.

Motorola razr 50 Ultra em análise Motorola razr 50 Ultra em análise créditos: ysoke TEK

💥️É confortável, compacto, cabe na mão e no bolso, mas continua a exigir a utilização de duas mãos para ser aberto, como acontece com os outros smartphones flip. Mas isso também é um hábito que se ganha.

Dentro da caixa 💥️a Motorola ainda inclui um carregador e cabo USB-C, e uma capa protetora que é fácil de colocar e que pode ser usada para prender uma fita de pendurar, da mesma cor e material que a tampa traseira do smartphone. Por vezes torna-se mais difícil de abrir porque a capa intromete-se na zona da dobradiça, mas nada que um pequeno toque não corrija.

Motorola razr 50 Ultra em análise Motorola razr 50 Ultra em análise créditos: ysoke TEK

💥️Aberto em 90 graus sobre a mesa, plano a 180 graus com o ecrã interno totalmente visível, fechado só com o ecrã exterior a mostrar as notificações, ou de lado para uma nova forma de gravar vídeos com o modo Flex View, o razr  50 Ultra traz novas formas de usar o smartphone que vão sendo descobertas e adaptadas a diferentes momentos e tarefas. E c💥️om o tempo acabamos por deixa de abrir o smartphone para fazer uma chamada ou responder a uma mensagem curta, e até para um jogo casual ou para seguir as instruções do Google Maps.

💥️O vídeo mostra as principais características do equipamento

O💥️ vinco habitual nos ecrãs dobráveis é pouco perceptível, pelo menos em telefones novos e com pouco tempo de uso, mas pode acentuar-se com ao longo dos meses. De notar ainda que 💥️grande parte das aplicações estão adaptadas à dimensão do ecrã interior, que tem um formato de 22:9, o que é bom para navegação web mas ainda não é ajustado nos vídeos, por exemplo, mantendo as "barras" pretas laterais como acontece noutros modelos dobráveis.

Motorola razr 50 Ultra em análise Motorola razr 50 Ultra em análise

💥️No caso do ecrã exterior algumas aplicações ainda deixam uma barra preta na zona ao lado das câmaras, não estendendo a imagem à totalidade do ecrã.

💥️Fotografia luminosa e um “twist” de vídeo

💥️A versão Ultra do razr 50 tem um arranjo de duas câmaras com sensores de 50 MP cada uma. A câmara principal tem uma distância focal de f/1.7, estabilização OIS e foco automático, e é acompanhada por uma telefoto com f/2.0 e zoom óptico de duas vezes. A câmara frontal tem um sensor de 32 MP.

💥️Não é tão flexível como os arranjos de três câmaras de grande parte dos smartphones de gamas mais altas mas o resultado acaba por ser bastante interessante, com fotos luminosas e de boa qualidade, com cores consistentes, mesmo em ambientes de pouca luz. As ferramentas de edição automática e a tecnologia de inteligência artificial são uma boa ajuda para optimizar as fotos e as selfies antes de serem partilhadas.

💥️Veja algumas das imagens captadas com o Motorola razr 50 Ultra

Como acontece noutros equipamentos flip, 💥️o ecrã exterior pode ser usado para que as personagens fotografadas vejam a sua imagem e ajustem o enquadramento, e o próprio smartphone serve de tripé para fotos mais estáveis. Os gestos de ligar a câmara “abanando” o smartphone e ao atalhos para captar imagens são úteis.

💥️No vídeo os modos de gravação tiram partido do sistema Flex View, que recorda as antigas camcorders e que colocando o smartphone num ângulo de 90 graus mostra de um lado a imagem do que está a ser gravado, deixando os controles para a mão que segura o equipamento. É um detalhe mas está bem pensado e torna-se útil, gerando também curiosidade de quem o vê em funcionamento.

Motorola razr 50 Ultra em análise Motorola razr 50 Ultra em análise créditos: ysoke TEK

O modo Action Shot adapta de forma automática a velocidade de captação e iluminação às condições do ambiente e a estabilização pode fazer pequenos milagres em condições difíceis.

💥️Inteligência moto AI e Gemini associada a um desempenho Snapdragon

💥️A integração do processador Snapdragon 8 Gen 3 no razr 50 Ultra é a principal diferença em relação ao modelo razr 50, e dá garantias para um desempenho sem falhas e uma optmização das funcionalidades de inteligência artificial no moto AI e Gemini. Este modelo é um dos primeiros a integrar o processador da Qualcomm num modelo flip, mas o Xiaomi Mix Flip que oi ontem apresentado também segue a mesma linha.

💥️O resultado sente-se na fluidez das aplicações e na forma como são geridas as imagens e vídeos, com a aplicação Google Gemini a trazer as ferramentas de Inteligência Artificial para a produtividade pessoal, com sugestões de respostas a mensagens e emails, alinhamento de tarefas ou planeamento de viagens, mas por enquanto limitadas em alguns casos ao inglês. Quem comprar o razr 50 Ultra recebe três meses de subscrição da aplicação da Google.

💥️Com o moto AI a Motorola vai adicionar nos próximos meses os seus próprios truques de IA, como o resumo rápido das mensagens e comunicações através do “Catch me up” e a possibilidade de gravar automaticamente usando o comando “Pay attention”, assim como a captação de informação do ecrã com o “Remenber this”.

Motorola razr 50 Ultra em análise Motorola razr 50 Ultra em análise créditos: ysoke TEK

A skin é o Moto X, baseado no Android 14, e a utilização é fácil e intuitiva, com 💥️a ligação ao ecossistema do Smart Connect e as funcionalidades de segurança do Moto Secure, assim como a possibilidade de “desligar” do Moto Unplugged. A Motorola garante três grande atualizações do Android e quatro anos de updates de segurança.

💥️A bateria não foi também um elemento descurado e a o razr 50 Ultra traz uma bateria de 4.000 mAh com carregamento sem fios a 15W e carregamento inverso a 5W. Aqui ainda há bastante espaço para evoluir, sendo que curiosamente a versão base do razr 50 vem com mais bateria (4.200 mAh) e carregamento mais rápido. Mas 💥️ganha pontos com a inclusão do carregador na caixa, um elemento que é cada vez menos comum.

Durante o teste 💥️o Motorola razr 50 Ultra mostrou estar à altura dos desafios que lhe colocámos, com boa resposta no desempenho e na bateria, e uma capacidade de captação de fotografias e vídeos que não desiludiu, mesmo em condições difíceis. Estes são pontos fortes que realçam a elegância e distinção do formato e do design, que serão provavelmente os principais argumentos de compra nestes novos modelos da Motorola.

Apesar do preço ficar próximo dos 1.200 euros, 💥️esta é uma boa opção para quem quer diferenciar-se dos habituais smartphones de barra, mesmo com a consciência de que há compromissos na fotografia e qualidade do ecrã principal, mas que não são razão de exclusão da opção por este smartphone.

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