#iLikeYouLike: Paulo Pereira é professor e as aulas na Twitch confirmaram o amor à profissão -

Paulo Pereira passou a usar a Twitch para dar aulas online por culpa da pandemia. Diz-se “um bocado velho” e “basicamente um noob”, usando o jargão do meio, mas o certo é que juntou perto de 17 mil seguidores e agora até faz streaming de jogos. Gaming à parte, o foco é e será sempre o ensino, garante. #iLikeYouLike: Paulo Pereira é professor e as aulas na Twitch confirmaram o amor à profissão Paulo Pereira Paulo Pereira

É 💥️engenheiro e professor no ISEL, onde ensina temas relacionados com desenvolvimento de software e 💥️criou um canal na Twitch para fazer streaming das aulas depois de aceitar a sugestão feita por um colega mais novo “num desabafo” na altura da pandemia, quando as escolas e universidades se preparavam para fechar portas - assim como o resto do país.

💥️Paulo Pereira 💥️diz que é “um bocado velho” e não conhecia muito bem a Twitch. Por curiosidade, já “tinha lá ido espreitar e, ocasionalmente, via uma ou outra live de gaming”, contou ao ysoke TEK.

Tudo 💥️começou “de forma muito despretensiosa”, com a tentativa de conhecer melhor a plataforma, fazendo o tooling up necessário.

“Ao início foi tudo muito titubeante, eu sem saber bem o que estava a fazer, mas com os alunos super entusiasmados com a circunstância por terem aulas na Twitch. Achavam o máximo”.

Rapidamente 💥️percebeu o valor de gravar e disponibilizar as aulas, facilitando o acesso dos alunos aos conteúdos e permitindo-lhes rever a matéria quando precisassem ou quisessem. E foi assim que nasceu o canal no YouTube. “Ali era instantâneo: a live acabava e estava imediatamente disponível na Twitch e ficava durante 15 dias que era o tempo que eu precisava para fazer o upload para o YouTube”.

A pandemia terminou, tudo regressou aos padrões normais de funcionamento, mas 💥️a “aventura letiva” na Twitch continuou. Desde aí de forma diferente: em vez de estar sentado e falar para o computador, Paulo Pereira passou a fazer 💥️streaming das aulas a partir do ISEL.

Dar aulas presenciais e online simultaneamente trouxe novos desafios: se 💥️antes a interação através do chat era constante, na universidade o foco de atenção passa para a expressão dos alunos à sua frente.

Quando estava em casa a dar aulas, 💥️“o chat era como que os olhos dos alunos”, refere Paulo Pereira, explicando que este era o espaço para comentar, colocar dúvidas e fazer perguntas, e que 💥️seguia tudo o que era dito. “Com os alunos à minha frente, tenho de olhar para eles e perceber se estão a entender ou não. Dou muito menos atenção ao chat”.

💥️Ultimamente aquilo que tem partilhado resulta das aulas que dá no ISEL, não estando a fazer conteúdos com a frequência que gostaria. “As coisas mudam de semestre para semestre, e este semestre foi de disciplina de laboratório, cujas aulas não são interessantes, por serem práticas”, justificou.

O que faz é 💥️aproveitar para estudar online e, ocasionalmente, fazer streaming “e a malta aparece para acompanhar, faz perguntas” e vai respondendo. De resto o plano é sempre que está a dar aulas, e essas aulas sejam interessantes, fazer lives.

💥️Confessa que não faz grande pós-edição dos vídeos e tem a noção de que haveria espaço e oportunidade para criar vídeos mais pequenos, focados, pois há muita procura sobre o tema da programação e do desenvolvimento de software em geral.

Criar 💥️conteúdos mais dedicados “está nos planos” de Paulo Pereira, mas isso “requer tempo e, além disso, energia”. Mesmo com uma agenda de professor mais livre, destaca a necessidade de preparação prévia para oferecer conteúdos de qualidade. Diz-se exigente e responsável com aquilo que partilha e, por isso, 💥️prefere não fazer lives sem se sentir devidamente preparado.

Claro que 💥️a máxima que aplica ao desenvolvimento de software deixa a parte do streaming de jogos de fora. Isto porque, além do ensino, Paulo Pereira também começou a jogar online, por sugestão de vários dos seus seguidores. Embora seja 💥️péssimo, confessa.

“A malta acha piada a ver um velhote como eu a jogar e num canal ‘✅profanate free’, porque eu não digo palavrões, não digo vernáculo”.

Defende que 💥️jogar online permite uma interação mais leve e descontraída com os seus seguidores, proporcionando um espaço para entretenimento e construção de comunidade, considera.

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Diz não ser o tipo de professor de cátedra e que 💥️sempre procurou a proximidade com os alunos. “É o que me é mais natural. 💥️Não me causa mossa tratarem-me por tu ou as brincadeiras com os nicks que estão sempre a ser feitas. Se neste meio a pessoa fica melindrada então não deve ir por ali”.

💥️Sente que os seus 💥️alunos e restantes seguidores o protegeram desde sempre. “A comunidade protege-se muito. Às vezes há uma ou outra brincadeira menos bem posicionada, mas a malta compreende o espírito”.

E por falar em seguidores, tem neste momento na Twitch mais de💥️ 16,9 mil e, embora sejam maioritariamente alunos e ex-alunos, “há de tudo”, nomeadamente profissionais de diferentes idades e áreas e até pessoas completamente leigas na matéria, interessadas em aprenderem alguma coisa sobre programação. 💥️“É uma audiência muito democrática”, comenta.

Paulo Pereira partilha inclusive algumas 💥️histórias de seguidores que decidiram ingressar no ISEL após assistirem às suas aulas e há quem até tenha mudado de profissão, abandonando a enfermagem para se dedicar à criação de software, mostrando o impacto positivo e o alcance das aulas que partilha online.

No final, a experiência com as plataformas digitais e o feedback que tem recebido trouxeram-lhe uma certeza: a paixão que tem pelo ensino.💥️ “Ficou muito claro que o que mais gosto de fazer na vida é ser professor”, sublinhou.

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