Dona do ChatGPT reconhece que não é possível treinar IA sem conteúdos protegidos por

A luta entre detentores de direitos de autor e empresas de inteligência artificial promete continuar. A OpenAI, dona do ChatGPT, admite que não é possível hoje treinar modelos de IA sem usar material com copyright. Dona do ChatGPT reconhece que não é possível treinar IA sem conteúdos protegidos por direitos de autor

Treinar modelos de inteligência artificial sem recorrer a conteúdos protegidos por direitos de autor não é possível. Quem o assume é a OpenAI, num 💥️documento enviado a uma Comissão da Câmara dos Lordes britânica, que está a debruçar-se sobre o tema numa altura em que os processos à empresa e à parceira Microsoft, por violação de direitos de autor no treino do ChatGPT, começam a acumular-se.

Na declaração escrita, a empresa recorda que o 💥️material protegido por direitos de autor se distribui por todas as áreas de conhecimento e como tal, não seria possível obter os resultados que se espera de um modelo de IA sem o “alimentar” com eles.

“💥️Hoje é impossível treinar os principais modelos de IA sem usar materiais protegidos por direitos de autor”, relata o The Guardian, que teve acesso ao documento. Aí sublinha-se que o material protegido por direitos de autor, “cobre virtualmente todo o tipo de expressão humana - incluindo publicações em blogs, fotografias, publicações em fóruns, código de software e documentos governamentais”.

“Limitar as fontes de informação disponíveis para o treino dos grandes modelos de linguagem (LLM) a livros ou desenhos do domínio público, criados há mais de um século, pode resultar numa experiência interessante, mas não vai dar aos sistemas de AI o que precisam para responder às necessidades do cidadão atual”, admite a OpenAI.

A empresa reconhece que💥️ há trabalho a fazer para apoiar e incentivar os criadores e diz que está empenhada nisso, mesmo sem considerar que a sua atividade viole as leis do copyright.

A OpenAi defende que, recorrer a conteúdos que estão publicamente disponíveis online para 💥️treinar os seus modelos de IA, cabe na doutrina de utilização legítima daqueles recursos. Sublinha ainda que já existem mecanismos para impedirem o GPT de aceder aos conteúdos de determinado site, que os editores podem usar. Também adianta que está a 💥️desenvolver novos mecanismos para facilitar esse bloqueio e a trabalhar com estes interlocutores em 💥️acordos que tragam benefícios para ambas as partes.

A 💥️OpenAI tem sido acusada de estar a desenvolver um negócio de milhões de dólares às custas de conteúdo protegido, 💥️sem remunerar adequadamente os seus autores. Já chegaram aos tribunais vários processos.

Um destes 💥️processos foi interposto pelo The New York Times (também visa a Microsoft) e foi um dos poucos a merecer um comentário direto da empresa. A 💥️OpenAI garante que até meados de dezembro manteve conversações com o NYT para uma parceria, que permitisse acesso aos conteúdos da publicação para treino do seu modelo de IA.

O NYT terá decidido avançar para tribunal sem aviso a meio desse processo. A empresa só descobriu quando leu a notícia no jornal. A OpenAI garante ainda que o 💥️NYT manipulou as perguntas feitas ao ChatGPT para obter respostas que ajudassem a provar a acusação e a evidenciar o recurso aos seus conteúdos.

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