Lisboa 2030 reforça aposta em centros tecnológicos. Programa anterior alocou 92 milhões de euro
O 💥️Lisboa 2023 direcionou 92 milhões de euros para a criação de 20 novas infraestruturas tecnológicas. Esta foi uma das grandes apostas do programa Operacional Regional do Portugal, que está encerrado mas ainda a mostrar os últimos resultados, com a inauguração recente de alguns projetos emblemáticos, nomeadamente nesta área.
Este reforço das infraestruturas tecnológicas da capital 💥️continuará a ser uma prioridade do Lisboa 2030, garante 💥️Teresa Almeida, presidente da Comissão Diretiva do agora renomeado Programa Regional Lisboa 2030 e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, explicando que a aposta é e estratégia é de continuidade.
“O Lisboa 2023 fez uma forte aposta em projetos que promovessem a investigação, o desenvolvimento tecnológico, a inovação e o aumento da competitividade regional, apoiando assim a inovação e as Pequenas e Médias Empresas”, explica Teresa Almeida.
“💥️Identificámos a oportunidade de acelerar a inovação no contexto das empresas” e percebeu-se que isso passa pela maturidade do ecossistema da inovação envolvente e, consequentemente, por💥️ criar e reforçar as infraestruturas de ciência e tecnologia.
Entre os investimentos deste género realizados, todos inaugurados nos últimos meses, está por exemplo o 💥️iBet Biofarma, o centro de valorização e transferência de tecnologia do iBET, um centro de I&D privado na área da biotecnologia. Conta com 💥️30 laboratórios de nível de segurança 2 (para a manipulação de vírus não-patogénicos), 💥️um laboratório nível 3 (de manipulação de vírus patogénicos) e 💥️700 m2 de salas limpas. O investimento na nova infraestrutura foi de 25 milhões de euros, 7,7 milhões de euros financiados pelo Lisboa 2023.
💥️Veja as imagens do Técnico Innovation Center, recolhidas no dia da inauguração
Mais recentemente, em outubro, cortou-se a fita do Técnico Innovation Center, que resulta de um 💥️investimento de 12 milhões de euros, 4,6 milhões financiados pelo FEDER via Lisboa 2023. O novo espaço, na Gare do Arco do Cego, pretende ser uma 💥️montra do que se faz no Técnico, com capacidade para acolher mais de 550 estudantes, espaços de estudo, trabalho colaborativo, zona de exposições e uma área multiusos.
Já em novembro foi inaugurado o 💥️ISCTE – Conhecimento e Inovação e visitado pelo ysoke TeK há dias, que contou com um investimento de 💥️19,5 milhões de euros, 7,7 milhões financiados. Pode ler aqui a reportagem sobre o espaço e os planos da instituição para tirar partido dele.
Estes “são investimentos que reforçam o posicionamento de Lisboa, no contexto europeu, como região 💥️capital inovadora e competitiva, cada vez mais na vanguarda da inovação” e que contribuem para “a qualificação da cidade”, defende Teresa Almeida.
Teresa Almeida, presidente da CCDR Lisboa e Vale do Tejo créditos: CCDR LVTNo💥️ instrumento regional do Portugal 2030, com 381 milhões de euros para aplicar a projetos nas áreas da competitividade e inovação; sustentabilidade e resiliência; mobilidade urbana; demografia e inclusão; e desenvolvimento urbano, a criação de novas infraestruturas deste tipo volta por isso a ser uma prioridade.
“Tal como aconteceu no Lisboa 2023, o Lisboa 2030 prevê o apoio ao investimento em infraestruturas de investigação científica e de investigação tecnológica, que inclui a criação ou expansão” dessas instalações. Ambos os programas traçaram como meta posicionar “Lisboa como região capital inovadora e competitiva”, explica a responsável.
A pensar nesta meta, a 💥️maior fatia na dotação global do Lisboa 2030 vai para a área da Inovação e Competitividade: 170 milhões de euros, ou 45% da dotação total do programa. Há uma “lógica de continuidade do apoio à inovação e às empresas”.
O programa vai ainda fazer uma 💥️aposta forte no crescimento sustentável das PME, a favor da criação de emprego e da incorporação de tecnologia e conhecimento nas cadeias de produção, mas também apoiando iniciativas que contribuam para💥️ aumentar a capacidade produtiva para mercados externos.
O Lisboa 2030 centra-se ainda no 💥️apoio a projetos estruturantes, 💥️novos produtos e novos negócios na área da Inovação e da Tecnologia, “que impactem diferentes áreas e que envolvam atores regionais em processos de descoberta empreendedora”.
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