O ChatGPT não está a dar boas respostas? 8 dicas para melhorar os prompts e obter informaç&

Sabia que existem várias técnicas que pode pôr em prática para comunicar mais eficientemente com chatbots e obter melhores respostas? Veja as dicas que propomos. O ChatGPT não está a dar boas respostas? 8 dicas para melhorar os prompts e obter informação mais relevante Close view of a man with opened AI chat on laptop Freepik | frimufilms

Os chatbots com inteligência artificial generativa são ferramentas úteis que permitem agilizar a forma como trabalha, mas também como realiza tarefas do quotidiano. 💥️Mas “desbloquear” estas capacidades não é tão simples quanto escrever qualquer coisa na caixa de prompts, ou comandos em português, e carregar no botão Enter.

Se as instruções dadas não forem formuladas da melhor forma, 💥️o mais provável é que acabe por receber respostas demasiado vagas, que não se adequam àquilo que procurava ou, no pior dos cenários, com informação errada.

💥️Há toda uma “arte” na criação de comandos para chatbots, de tal modo que, a crescente popularização destas soluções com IA levou ao desenvolvimento de uma nova profissão, a de prompt engineer, especializada em  fazer as perguntas certas para que os sistemas respondam de forma eficiente aos utilizadores.

É certo que nem todos podemos ser prompt engineers, 💥️mas existem várias técnicas que pode pôr em prática para comunicar mais eficientemente com chatbots, tirar mais partido destas soluções e obter melhores respostas. 

8 dicas para melhorar os prompts e obter respostas mais relevantes nos chatbots

É importante que as instruções dadas sejam claras, motivo pelo qual deve prestar atenção à maneira como formula as frases, focando-se em particular nos verbos que remetem para as ações que tenciona que sejam realizadas.

Para tornar as instruções ainda mais claras e evitar confusões deve estabelecer parâmetros. O Bing Chat já permite fazer isto à partida, mas o mesmo não se aplica a todos os chatbots.

Além da dimensão e formato da resposta, deve também mencionar o tom recorrendo a adjetivos como “formal”, “profissional”, “informativo” ou “descontraído”. Pode também incluir pormenores como o estilo de escrita ou o público a que se destina o conteúdo que está a ser produzido.

Imagine: acabou de ter uma conversa com o chatbot, mas tem ainda mais questões para lhe colocar sobre outros tópicos. Pode parecer mais prático continuar a sessão, no entanto, recomendamos que não caia nessa “tentação”.

Centre as sessões em apenas um tópico, caso contrário, poderá deparar-se com respostas imprecisas e de menor qualidade. Se quer falar sobre um tópico completamente diferente, abra uma nova conversa.

O contexto é essencial para respostas relevantes e para evitar situações de ambiguidade. Consoante a tarefa a realizar, as instruções dadas devem conter pormenores úteis que ajudem o chatbot a compreender melhor o que quer fazer. Embora nem todos os casos precisem de exemplos, esta é outra técnica que pode melhorar a precisão e relevância das respostas dadas.

Ainda a propósito de formas de dar mais contexto às suas instruções, pode pedir ao chatbot para assumir um papel, como um especialista numa determinada área. Esta técnica permite ao chatbot encontrar padrões relevantes nos seus dados de treino que vão sustentar uma resposta mais detalhada.

Embora a maioria dos chatbots esteja preparada para dar conta de tarefas complexas, um número demasiado elevado de instruções num só prompt pode comprometer a qualidade da resposta. Se tem uma tarefa complexa em mãos, experimente recorrer a uma abordagem chamada “chain prompting”.

Esta abordagem passa por dividir o trabalho em tarefas mais pequenas, com instruções simples e claras que vão sendo introduzidas de forma encadeada. À medida que o chatbot apresenta respostas a cada um dos prompts, pode aproveitar para ajustar as instruções, sobretudo se verificar que o que está a ser gerado não está a corresponder aos pedidos que fez.

A informação gerada pelos chatbots nem sempre é correta e, por vezes, podem surgir “alucinações”. É por esse motivo que deve verificar as respostas geradas, confirmando se são factuais através de pesquisas online e em fontes confiáveis.

Mas, o que fazer quando as respostas não estão corretas? Primeiro, pode apontar diretamente os erros, indicando ao chatbot o que se passa e por que motivos é que a informação que gerou não é verdadeira ou exata.

A maioria dos chatbots também conta com uma funcionalidade que permite dar feedback às empresas que os criaram. Este é um dos casos onde deve recorrer à funcionalidade. O mesmo se aplica a situações em que a informação gerada é prejudicial.

Se não tem a certeza de como deve formular os prompts ou se não tem muita inspiração, pode recorrer a ferramentas online concebidas para o ajudar. Ao navegar pela Internet encontrará ferramentas, entre opções gratuitas e pagas, que se centram em comandos para chatbots específicos, assim como outras mais gerais.

Chatbots com IA: o que são, para que servem e como tirar mais partido? Veja as opções mais populares

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A Arvin, por exemplo, é uma plataforma “alimentada” pelo GPT-4 que tem uma biblioteca repleta de exemplos de prompts para o ChatGPT numa variedade de áreas, de marketing a programação, passando por escrita, música, design e muito mais. Já a PromptPerfect é uma ferramenta mais avançada, com suporte à criação de comandos para uma variedade de chatbots e modelos de IA que produzem texto, mas também imagens.

Recorde-se que o mundo dos chatbots com inteligência artificial é vasto, mas para o ajudar a tirar mais partido das novas soluções, compilámos alguns dos pontos principais dos chatbots mais populares, que pode ver na galeria que se segue.

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