Há smartphones com sistemas de desbloqueio fáceis de enganar por fotos. Saiba quais são - Equip
O reconhecimento facial, geralmente promovido como uma das formas mais seguras de desbloquear um telefone, tem as suas falhas. Se não estiver devidamente protegido, 💥️pode permitir, inadvertidamente, que alguém menos bem-intencionado contorne o bloqueio de ecrã e aceda às aplicações e informação pessoal guardada. A situação acontece com vários modelos Android no mercado, aponta a Which?.
Num estudo recente, organização britânica indica que fabricantes como a 💥️Honor, Motorola, Nokia, Oppo, Samsung, Vivo e Xiaomi têm smartphones em que é possível enganar os sistemas de desbloqueio facial com uma fotografia 2D impressa.
Pegando em 💥️48 modelos recentes de smartphones, disponíveis no mercado em agosto de 2022, e sujeitando-os a testes de laboratório, a Wich? descobriu que 💥️19 - ou 40% da amostra - tinham sistemas de desbloqueio que podiam ser facilmente enganados com uma foto.
Mais preocupantemente é o facto de 💥️as fotos dos utilizadores - cujas imagens reais tinham sido registadas com o dispositivo - nem sequer serem de alta resolução: foram impressas numa impressora tradicional de escritório, em papel normal em vez de papel próprio de fotografia.
Dos 19 modelos vulneráveis, 💥️sete eram da Xiaomi, quatro da Motorola, dois da Nokia, Oppo e Samsung, cada uma, e um modelo por parte da Honor e da Vivo, também cada.
💥️Possivelmente, os telefones Android testados usam sistemas biométricos de Classe 1, o nível menos seguro, considera a Wich?, já que os resultados demonstraram que podiam ser enganados com fotografias 2D “fácil e repetidamente”.
💥️Os modelos testados com sistemas vulneráveis são:
Todos 💥️os telefones da Apple sujeitos à análise passaram nos testes de “falsificação”, sublinha a Which? no relatório.
“O Face ID da Apple é um sistema mais robusto que usa sensores para criar um mapa de profundidade 3D do rosto. É possivelmente por isso que muitas apps bancárias só permitem o reconhecimento facial como medida de segurança a partir de um iPhone”, pode ler-se no relatório.
A organização britânica nota ainda que 💥️a maioria dos telefones que falharam o teste de segurança estão numa faixa de preços baixa a intermédia, a rondar os 100 euros, mas também há modelos mais caros, de mais de 1.000 euros.
A quem tenha um dos modelos do “top” dos vulneráveis, aconselha-se a utilização do sensor de impressões digitais ou uma password ou PIN com pelo menos seis dígitos, em alternativa ao sistema de reconhecimento facial.
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