Coronavírus: EUA querem usar localização do celular para frear doença

O governo dos Estados Unidos analisa a possibilidade de utilizar dados de localização de smartphones no combate ao novo coronavírus. Segundo o relato de fontes do jornal autoridades americanas estariam em conversas com o Google, Facebook e outras empresas de tecnologia sobre como os dados colhidos dos cidadãos poderiam ser utilizados. A expectativa é que o recurso seja usado como forma de monitorar se as pessoas mantêm distância segura umas das outras.

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Rastreador de coronavírus da Microsoft exibe notícias e vídeos relacionados ao avanço da pandemia — Foto: Reprodução/Bing 1 de 1 Rastreador de coronavírus da Microsoft exibe notícias e vídeos relacionados ao avanço da pandemia — Foto: Reprodução/Bing

Rastreador de coronavírus da Microsoft exibe notícias e vídeos relacionados ao avanço da pandemia — Foto: Reprodução/Bing

O Facebook não confirmou se realmente está trabalhando com o governo de Donald Trump, mas apontou para utilizações prévia de dados de usuários no mapeamento de densidade populacional em pesquisas científicas.

Em declaração ao , a líder de políticas do projeto do Facebook, Laura McGorman, afirmou que diversas autoridades já demonstraram apoio ao desenvolvimento de mapas de prevenções de doenças. “No contexto do coronavírus, pesquisadores e iniciativas sem fins lucrativos podem utilizar os mapas, que são construídos com dados agregados e anônimos que as pessoas optam por compartilhar, para entender e combater a propagação do vírus”, disse ela.

Na terça-feira (17), o Google confirmou conversar com funcionários do governo, empresas de tecnologia e profissionais de saúde. Segundo a declaração do representante Johnny Luu ao , a parceria não envolveria o compartilhamento de dados sobre a localização, a movimentação ou os contatos de qualquer pessoa. “Nós estamos explorando maneiras em que informações de localização agregadas anonimamente poderiam auxiliar no combate ao Covid-19. Um exemplo seria ajudar as autoridades de saúde a determinar o impacto do distanciamento social, de forma similar ao que fazemos quando mostramos horários populares em restaurantes e padrões de trânsito no Google Maps”, afirma.

A iniciativa de utilizar dados de localização faz parte de uma série de medidas adotadas pelo governo americano no combate ao Covid-19. Algumas delas, anunciadas nesta segunda-feira (16), envolvem o apelo para que os americanos evitem aglomerações de mais de dez pessoas. Além disso, houve o anúncio do plano de pagar US$ 1.000 (R$ 5.076,00 no câmbio de hoje) por pessoa nas próximas duas semanas para atenuar os efeitos da epidemia.

O governo de Israel também adotou medidas que envolvem a localização de smartphones. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aprovou uma ordem para que a agência nacional de segurança possa rastrear os celulares de pessoas com suspeita de coronavírus. Com isto, seria possível rever o histórico de movimentação do usuário e checar com quem o paciente teve contato.

No Brasil, o Ministério da Saúde disponibilizou o aplicativo Coronavírus SUS para Android e iOS com o objetivo de conscientizar a população a respeito da epidemia. Além de informações sobre prevenção e sintomas, o aplicativo permite que o usuário obtenha a localização de unidades de saúde próximas ao seu endereço. O app será compartilhado com Argentina, Equador e Panamá para uso local.

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