Placa-mãe AM4: saiba como escolher o modelo ideal para chips Ryzen
Existem diversas opções de placa-mãe AM4 à venda no Brasil. Os chipsets são voltados para processadores Ryzen, da AMD, e têm diferenças que podem ser importantes de acordo com o tipo de uso desejado. Portanto, é importante saber também as ofertas de portas USB, vias PCle de alta velocidade e também a possibilidade ou não de overclock, assim como outros recursos avançados. Confira a seguir os modelos disponíveis no mercado brasileiro e saiba como escolher a placa-mãe AM4 ideal para seu novo PC com processador AMD.
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1 de 4 Processadores AMD de diferentes gerações são compatíveis com placas-mãe AM4, mas há outros fatores importantes; saiba escolher — Foto: Divulgação/AMDProcessadores AMD de diferentes gerações são compatíveis com placas-mãe AM4, mas há outros fatores importantes; saiba escolher — Foto: Divulgação/AMD
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Placas de entrada: A300 e A320
O chipset A320 aparece em opções de placas-mãe para processadores Ryzen, além das APUs mais recentes da AMD com soquete AM4, voltadas ao custo-benefício. Mais simples, essa plataforma não permite overclock, assim como também não oferece suporte ao PCIe 4.0. Dessa forma, utilizando PCIe 3.0, o modelo oferece 24 vias de alta velocidade, número suficiente para apenas um SSD NVMe. Em termos de USB, o A320 suporta uma porta USB 3.2 Gen2, uma USB 3.2 Gen1 e seis entradas USB 2.0. Do ponto de vista de armazenamento, a placa é capaz de contar com três interfaces SATA, das quais uma é do tipo Express.
2 de 4 Algumas placas A320 não suportam processadores Ryzen de terceira geração — Foto: Divulgação/GigabyteAlgumas placas A320 não suportam processadores Ryzen de terceira geração — Foto: Divulgação/Gigabyte
Outro detalhe que o consumidor precisa considerar é que placas A320 variam quando o assunto é suporte aos processadores Ryzen mais recentes. Modelos como o Ryzen 5 3500 podem não funcionar em uma placa A320, mesmo que caibam fisicamente no soquete. Na dúvida, a melhor saída é consultar a documentação de cada fabricante para saber se as CPUs mais recentes são totalmente compatíveis. Os preços, por sua vez, começam em torno de R$ 369 no mercado nacional.
Já o chipset A300 oferece mais ou menos o mesmo perfil de recursos. A grande diferença é que essa opção aparece em placas bem compactas, voltadas para instalações minimalistas. Dessa forma, o padrão pode ser comum em notebooks com proposta de entrada.
Placas intermediárias: B350 e B450
Um dos grandes destaques desses soquetes é o suporte ao overclock em qualquer processador Ryzen. Embora sejam restritos ao PCIe de terceira geração, tanto B350 quanto B450 oferecem uma grande vantagem diante do A320, já que contam com 28 vias de alta velocidade, algo que permite um computador com mais versatilidade nos periféricos.
3 de 4 Chipsets B350 e B450 são compatíveis com todos os Ryzen lançados até aqui — Foto: Divulgação/AMDChipsets B350 e B450 são compatíveis com todos os Ryzen lançados até aqui — Foto: Divulgação/AMD
Em relação às portas USB, ambos os chipsets garantem duas USB 3.2 Gen2, duas USB 3.2 Gen1 e seis portas USB 2.0. Há ainda três interfaces SATA para discos rígidos e SSDs, sendo uma delas do padrão Express.
Como aparecem em placas compatíveis com diferentes tipos de uso e em diversas opções de preço, os chipsets podem ser utilizados em variados produtos. Seus preços ficam em torno de R$ 379, para a Biostar B350ET2, ou R$ 540, pela Asus Prime B450M Gaming.
Placas top de linha: X370, X470 e X570
As opções premium são compatíveis com todas as três gerações de chips Ryzen disponíveis no momento. Os chipsets da linha X oferecem mais recursos, suporte a hardware mais avançado, além de aparecerem nas placas-mãe de preço mais alto.
Os três permitem overclock e, nos casos de X370 e X470, há suporte a 38 vias de PCIe 3.0, o que deve ser suficiente para utilizar duas placas de vídeo ao mesmo tempo. Já o X570, mais recente e criado em conjunto com os Ryzen 3000, oferece PCIe 4.0 e 40 vias de alta velocidade, vantagem relevante para quem pretende montar um computador poderoso e com boa vida útil.
4 de 4 Placas X570 têm mais tecnologia, mas custam mais caro — Foto: Divulgação/AsRockPlacas X570 têm mais tecnologia, mas custam mais caro — Foto: Divulgação/AsRock
As versões X370 e X470 podem contar com duas entradas USB 3.2 Gen2, seis USB 3.2 Gen1 e seis portas USB 2.0, enquanto o X570 é compatível com até oito USB 3.2 Gen2 e quatro USB 2.0. Já em relação a portas SATA, os dois primeiros trazem seis interfaces, das quais duas são do tipo Express. Já a opção mais robusta, por sua vez, tem um total de 12 portas SATA.
Como são os chipsets mais avançados, X370, X470 e X570 estão presentes nas placas-mãe mais caras para processadores Ryzen. Os preços podem variar bastante, mas as opções mais em conta com a plataforma X470 ficam na casa dos R$ 779 no momento. Placas top de linha, como a Gigabyte X570 UD, por exemplo, aparecem na faixa dos R$ 999 no mercado brasileiro.
Como escolher a melhor?
No momento, os chipsets da AMD são bastante competitivos, mas há algumas características que podem fazer a diferença na hora de comprar. Depois de considerar o seu orçamento, a primeira delas passa pelo tipo de uso desejado para o PC. Games, produtividade e até mesmo acesso a funções avançadas, como overclock, podem ser atendidas pelas linhas B350 e B450 a preços acessíveis.
Como descobrir o modelo de sua placa-mãe
Um ponto interessante a se observar é o uso do PCle 4.0. A tecnologia ainda não é tão comum quanto a terceira geração do padrão, mas seu suporte por parte da placa-mãe pode significar um PC com vida útil maior. Isso porque a versão mais recente garante o alto desempenho de placas gráficas e SSDs mais poderosos, e, se for possível gastar um pouco mais, a X570 vai permitir o upgrade do sistema por mais alguns anos.
Outra possibilidade é aguardar o lançamento de novas placas-mãe voltadas para processadores Ryzen 4000, já que a expectativa é de que até mesmo modelos intermediários, com chipsets B350, por exemplo, ofereçam suporte ao PCle 4.0.
Via AMD
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