Apps baixados 3,5 milhões de vezes fazem cobranças não autorizadas

Aplicativos maliciosos do tipo foram flagrados pela empresa de segurança Sophos na App Store, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (8). consiste em apps que oferecem serviços relativamente simples (como edição de fotos ou elaboração de mapa astral) mediante uma inscrição em período de testes grátis. O golpe acontece quando o usuário esquece de cancelar o teste antes do fim da gratuidade e, então, ele é cobrado assinaturas com valores acima do normal.

1 de 2 App Store contém fleecewares baixados muitas vezes — Foto: Marvin Costa/TechTudo

App Store contém fleecewares baixados muitas vezes — Foto: Marvin Costa/TechTudo

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O termo foi cunhado pela própria Sophos em setembro, quando a empresa de segurança cibernética passou a observar o comportamento dessa ameaça. Enquanto análises iniciais constataram sua presença apenas na Play Store, um novo relatório indica que a ameaça também se infiltrou na App Store, loja do iPhone (iOS) e iPad.

Entre os 30 descobertos pela Sophos, muitos oferecem funções comuns como leitura de QR code, edição de fotos com filtros e efeitos, e serviços astrológicos de leitura de mão ou de mapa astral. Entretanto, apesar de a maioria ser etiquetado como "grátis" na App Store, muitos apresentavam, no primeiro acesso, um formulário para que o usuário inserisse dados do cartão de crédito a fim de usar o app por um período de teste grátis que costuma durar de três a sete dias.

Como as assinaturas cobradas por são caras, uma pessoa esquecida, por exemplo, corre risco de ser vítima ao não cancelar a inscrição antes do fim da gratuidade. Números da Sophos mostram que alguns dos apps analisados ofereciam planos de US$ 30 (cerca de R$ 156) por mês ou US$ 9 (R$ 46,80, em conversão direta) por semana.

Aplicativos fleeceware na App Store

2 de 2 Play Store também conta com presença de fleeceware — Foto: Rodrigo Fernandes/TechTudo

Play Store também conta com presença de fleeceware — Foto: Rodrigo Fernandes/TechTudo

Como se proteger?

O primeiro passo para suspeitar de é questionar se o serviço oferecido é realmente digno de pagamento. Os aplicativos mal-intencionados não costumam apresentar funções fora do comum. Como a lista acima indica, eles oferecem, em geral, filtros para fotos, leitura de mãos e criação de avatares — e tais recursos já estão disponíveis gratuitamente em lojas de aplicativos por fabricantes confiáveis.

Além disso, é recomendável evitar assinar período de testes grátis, por mais tentadores que eles sejam. O mais seguro é confiar apenas na gratuidade temporária oferecida por marcas já bem conhecidas pelo mercado. Outro ponto importante para prestar atenção é na avaliação em estrelas do aplicativo na loja. Muitos dos observados pela Sophos apresentavam resenhas insatisfeitas que denunciavam o comportamento perigoso dos apps.

Via Sophos

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