Intel renova linha Core com processador gamer mais rápido do mundo
A Intel apresenta nesta quinta-feira (29) os primeiros processadores de décima geração para desktop, com destaque para o Core i9 10900K. O chip é considerado pela marca o mais rápido do mundo voltado para jogos, trazendo velocidades de até 5,3 GHz, com 10 núcleos e 20 threads disponíveis. A fabricante também anunciou outros componentes da linha.
Todas as novas CPUs têm overclock desbloqueado e promessa de bom desempenho térmico, muito por conta da aplicação de soldas mais eficientes. Por enquanto, ainda não foram revelados preços e datas de venda dos produtos no Brasil.
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1 de 3 Décima geração chega com novas tecnologias e "processador gamer mais rápido do mundo", segundo a Intel — Foto: Divulgação/IntelDécima geração chega com novas tecnologias e "processador gamer mais rápido do mundo", segundo a Intel — Foto: Divulgação/Intel
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Segundo a Intel, os novos processadores da décima geração devem entregar performance até 18% maior do que a família anterior na edição de vídeo 4K. A melhoria de desempenho chega a 35% quando comparados a PCs de três anos atrás, segundo a marca. Para jogos, a marca também promete saltos expressivos, com ganhos de 10% em fps ao rodar PUBG, se comparado à geração anterior, ou de até 67% quando o parâmetro é um computador de três anos atrás.
A nova geração da Intel recebe reforço de novas tecnologias. Uma das inovações prometidas é a possibilidade de desligar o Hyper Threading de forma manual e granular. Dessa forma, o usuário pode desativar o recurso por núcleo, deixando que apenas as unidades com maior desempenho mantivessem o HT ativo. Desativar o recurso em núcleos menos eficientes do processador pode abrir mais margem de manobra para quem pretende realizar overclock, já que contribui para diminuição da temperatura do processador.
2 de 3 Novos processadores permitem ligar ou desligar o Hyper Threading por núcleo — Foto: Divulgação/IntelNovos processadores permitem ligar ou desligar o Hyper Threading por núcleo — Foto: Divulgação/Intel
A ideia por trás da iniciativa tem a ver com a proposta de oferecer maior performance bruta em menos núcleos, o que seria mais interessante para rodar jogos e outras aplicações que dependem de frequências mais altas. A posição vai de encontro aos resultados recentes da rival AMD, que tem ampla vantagem em performance multinúcleo com os chips Ryzen.
Turbo, overclock e temperatura
O mesmo raciocínio explica o Turbo Boost 3.0: a tecnologia de turbo da Intel irá identificar quais são os dois melhores núcleos da CPU para acelerá-los sem precisar de um acréscimo na voltagem. Dessa forma, o processador vai trabalhar mais rápido sem necessariamente consumir mais energia.
O turbo também pode ser aplicado de diferentes maneiras. Dependendo da situação e demanda, a CPU pode acelerar todos os núcleos, o que levaria a um clock mais baixo do que o turbo acionado para apenas um ou dois núcleos. Na prática, isso vai tornar a tarefa de comparar processadores com a tecnologia um pouco mais complicada porque essas CPUs terão várias velocidades diferentes.
3 de 3 Intel promete ganhos expressivos de performance na comparação com PCs de três anos atrás — Foto: Divulgação/IntelIntel promete ganhos expressivos de performance na comparação com PCs de três anos atrás — Foto: Divulgação/Intel
Um exemplo é o Core i9 10900K. A velocidade base do processador é de 3,7 GHz e pode bater 5,2 GHz com o Turbo Boost 3.0. Caso a situação térmica esteja sob controle, o turbo pode chegar a 5,3 GHz num único núcleo, ou a 4,9 GHz em todos os núcleos. O software Intel Extreme Tuning Utility ganhou uma nova versão com controle gráfico das curvas de voltagem e frequência, recursos voltados para usuários que utilizam overclock.
Outro ponto que a Intel destaca é uma construção interna do processador que usa componentes com espessura menor. A medida, chamada de Thin Die em referência à pastilha de silício em que o processador é construído, deve melhorar a capacidade de transferência de calor dos processadores, diminuindo temperaturas e aumentando eficiência.
Os novos processadores ganham suporte para memória RAM DDR4 de 2933 MHz, suporte aos chipsets da série 400 da Intel e Wi-Fi 6. Quanto aos preços, há uma grande variação no mercado estadunidense: os Core i3 10100T, CPU mais modesta entre os Core i de décima geração, sai por US$ 122, cerca de R$ 654 em conversão direta. Já o Core i9 10900K, top de linha da série, tem preço de US$ 488, o equivalente a R$ 2.616 na cotação atual. Vale lembrar que os valores a serem aplicados no Brasil ainda não foram revelados.
Confira os principais chips entre os Intel Core i de décima geração para desktops:
Intel Core i de 10ª geração (Série S)
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