Anvisa libera eletrocardiograma do Apple Watch no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou as funções do Apple Watch relacionadas a eletrocardiograma. Usuários poderão acessar o ECG e também o RNRI (Recurso de Notificação de Ritmo Irregular) diretamente no relógio smart produzido pela empresa da maçã. O órgão definiu que os recursos do relógio da Apple servem como medida complementar, mas não substituem os procedimentos clínicos, de acordo com um comunicado divulgado nesta segunda-feira (25).

Apesar da aprovação, os dois aplicativos ainda não estão disponíveis para os usuários brasileiros. Para que a função possa começar a ser usada nos dispositivos, é preciso que a empresa libere uma atualização. A Apple Brasil foi procurada pelo 💥️TechTudo, mas não comentou o assunto.

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Função de ECG ainda não funciona no Brasil — Foto: Reprodução/TechTudo 2 de 3 Função de ECG ainda não funciona no Brasil — Foto: Reprodução/TechTudo

Função de ECG ainda não funciona no Brasil — Foto: Reprodução/TechTudo

Os dois recursos são voltados para saúde e visam manter o usuário informado sobre o ritmo cardíaco. Um deles é o Recurso de Notificação de Ritmo Irregular (RNRI), que analisa os registros de frequência do pulso da pessoa e identifica se a pulsação apresenta atividades atípicas. Caso isso aconteça, o aplicativo então notifica o usuário, prevenindo contra uma possível arritmia.

O outro recurso é o eletrocardiograma (ECG). Ele consegue gerenciar os batimentos cardíacos de maneira similar a de um eletrocardiograma de hospital. O ECG é o que capta os batimentos cardíacos e armazena os dados para que o RNRI consiga analisá-los devidamente e informar o usuário em casos críticos.

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Testamos o Apple Watch, o relógio inteligente da companhia

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A Anvisa destacou alguns pontos que requerem a atenção dos usuários. Ela explicou que o ECG do Apple Watch não substitui o eletrocardiograma hospitalar, já que tem caráter apenas informativo. Além disso, a entidade também alerta aos usuários que o recurso consegue identificar apenas a fibrilação atrial (FA) e não é capaz de detectar outros tipos de arritmia.

O órgão também afirma que o ECG não funciona quando exposto a fortes campos eletromagnéticos. A Anvisa ainda recomenda o uso dos recursos para pessoas de faixa etária superior a 21 anos.

Jorge Freire registrou seus batimentos cardíacos após receber cuidados médicos — Foto: Reprodução 3 de 3 Jorge Freire registrou seus batimentos cardíacos após receber cuidados médicos — Foto: Reprodução

Jorge Freire registrou seus batimentos cardíacos após receber cuidados médicos — Foto: Reprodução

Mesmo assim, o relógio já foi responsável por salvar vidas. Como foi o caso do publicitário brasileiro Jorge Freire. O Apple Watch deu o primeiro alerta de que ele estava com o ritmo cardíaco irregular.

O publicitário disse que não estava realizando nenhuma atividade que justificasse aquele ritmo acelerado e rapidamente procurou um médico, que confirmou o quadro de taquicardia. O caso teve grande repercussão no Facebook e até chamou a atenção de Tim Cook, presidente da Apple. O executivo respondeu por e-mail agradecendo o depoimento.

Havia grande expectativa em torno do recurso. A fabricante estudava lançar a tecnologia nos relógios vendidos no Brasil desde outubro do ano passado.

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