Free Fire: Liga NFA comemora números em 2023 e promete mudanças após bans
A Liga NFA (National Free Fire Association) se tornou, em 2023, o maior campeonato independente de Free Fire do Brasil e do mundo. Com edições ocorrendo desde 2023, seus eventos promovem disputas do jogo mobile nos PCs (por meio de emuladores). A organização, que é independente da Garena, encerra nesta quarta-feira (2) mais um torneio de FF, a Copa NFA. Em entrevista ao 💥️TechTudo, a equipe por trás da NFA falou um pouco sobre o sucesso das suas competições nesta temporada, sobre os recentes e polêmicos banimentos de jogadores e o futuro da liga e o calendário para 2023.
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1 de 3 Confira como foi o ano da NFA e os planos para 2023 — Foto: Reprodução/NFAConfira como foi o ano da NFA e os planos para 2023 — Foto: Reprodução/NFA
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Um 2023 de sucesso... mas com polêmicas
A NFA encerra 2023 com um saldo aparentemente positivo. Com a ajuda de sócios, colaboradores que trabalham em áreas como o som e arte, e um alto investimento em sua estrutura de transmissão, a NFA se consolidou como o maior campeonato independente de FF do país. Pelo menos é isso o que dizem os seus organizadores.
De fato, os números da organização também refletem esse sucesso. Considerando as plataformas YouTube e Booyah! Live, a transmissão da final da Liga NFA Season 4, ocorrida no dia 4 de outubro, chegou a um pico de 587 mil espectadores simultâneo. O número é maior que os 175 mil alcançados na Season 3 e supera até mesmo torneios famosos, como o Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL), que contou com 395 mil espectadores na final da segunda etapa de 2023. Atualmente, o vídeo da final no YouTube soma mais de 4,2 milhões de visualizações.
Outro destaque da liga em 2023 foi o prédio Hangar X, nova casa dos torneios promovidos pela organização. O CEO da NFA Marcelo Camargo afirmou que o espaço foi planejado e realizado pela necessidade de evoluir em relação à transmissão e gerar mais profissionalismo e qualidade. O Hangar X conta com um espaço de 240m², sendo 40m² para o cenário dos campeonatos (aqueles exibidos nas transmissões).
Samuel Gonçalves é sócio da NFA e responsável em garantir a estabilidade e o funcionamento do estúdio. O executivo exaltou o novo local de transmissão e falou do investimento feito, que teria sido alto. "Percebemos que apenas uma grande premiação não é suficiente para nosso cenário. É preciso criar e mostrar a história da competição, mostrar todo investimento em uma estrutura de campeonato, garantir que tudo seja feito da forma mais profissional e competitiva para que isso traga segurança tanto para os jogadores quanto para as empresas que querem investir nesses jogadores”, declarou.
Polêmica dos banimentos
Mas a LIGA NFA não teve apenas destaques positivos em 2023. Recentemente, a Copa NFA foi palco de uma polêmica envolvendo o banimento de diversos jogadores detectados pelo sistema anti-cheat Blackbox. Por conta disso, algumas equipes, como a NOISE, que representa a LOUD, e a Faz o P, da paiN Gaming, acabaram deixando a Copa. Elas alegaram que faltou clareza na explicação dos banimentos dos jogadores. O próprio Bruno Playhard, fundador da LOUD, afirmou em seu Twitter que sua equipe não participaria mais da NFA e de outras competições que utilizassem do Blackbox como anti-cheat.
Para evitar problemas parecidos no futuro, Camargo promete que a LIGA NFA tomará todas as medidas necessárias para que a competição com emuladores seja saudável, garantiu que trapaças não serão utilizadas de forma alguma e que não haverá injustiça com os jogadores. A próxima temporada da Liga voltará a ser presencial, o que também pode facilitar esta fiscalização.
"Vamos trabalhar com o monitoramento em tempo real das máquinas e também testes dos periféricos dos competidores para garantir que nem softwares ou hardwares gerem uma vantagem injusta. Além disso, os computadores serão de uso exclusivo para o jogo, ou seja, não estarão aptos à abertura de nenhum outro aplicativo", detalhou.
2 de 3 Banimento de JordanXP e falta de informações levou o fundador da LOUD a abandonar a NFA — Foto: Reprodução/LOUDBanimento de JordanXP e falta de informações levou o fundador da LOUD a abandonar a NFA — Foto: Reprodução/LOUD
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