Oito sites e redes sociais que deixaram de existir nos últimos dez anos

Na última década, uma série de sites e redes sociais apareceram e foram "abandonados" pelas fabricantes. Alguns deles, como MSN, Orkut e MegaUpload, foram tão populares que pareciam que jamais "morreriam". Outros, como o Google+, não conquistaram uma grande audiência e o anúncio de encerramento das atividades acabou não surpreendendo muito. A seguir, relembre oito sites e redes sociais que deixaram de existir nos últimos dez anos.

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Relembre 8 sites e redes sociais que deixaram de existir nos últimos 10 anos — Foto: Pond5 1 de 9 Relembre 8 sites e redes sociais que deixaram de existir nos últimos 10 anos — Foto: Pond5

Relembre 8 sites e redes sociais que deixaram de existir nos últimos 10 anos — Foto: Pond5

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1. Orkut (2014)

Quando o assunto é o fim de uma rede social, o primeiro nome que vem à mente dos brasileiros é Orkut. Usuários nacionais representavam metade dos adeptos à plataforma do Google, que foi encerrada em 30 de setembro de 2014. Na época, o fim do site causou comoção e protestos na Internet. Um dos aspectos que mais deixou saudades são as comunidades. Algumas foram tão populares que são lembradas até hoje, como "Eu odeio acordar cedo", "Eu adoro morder e chupar gelo", "Sou legal, não estou te dando mole" ou "Tocava a campainha e corria".

O Orkut foi criado em 2004 e batizado em homenagem ao seu criador, o engenheiro Orkut Büyükkökten. Inicialmente, a rede era fechada e apenas quem recebesse o convite poderia participar. O mural de fotos comportava a quantidade de 12 imagens, o que na época não parecia tão pouco.

Orkut tinha mais da metade dos usuários brasileiros quando acabou, em 2014 — Foto: Reprodução/Orkut 2 de 9 Orkut tinha mais da metade dos usuários brasileiros quando acabou, em 2014 — Foto: Reprodução/Orkut

Orkut tinha mais da metade dos usuários brasileiros quando acabou, em 2014 — Foto: Reprodução/Orkut

Havia também os famosos depoimentos, uma espécie de declaração de admiração que amigos faziam uns para os outros. Quem recebia o depoimento poderia aceitá-lo, tornando-o público, ou recusá-lo. Antes do chat integrado no Orkut, essa era uma maneira de ter conversas privadas com os contatos da rede, mas nem sempre a situação acabava bem. Às vezes, depoimentos com informações privadas eram aceitos indevidamente (ou não) e toda a rede de contatos poderia acessá-los.

A popularização do Facebook foi decisiva para o fim da rede do Google. Entre 2011 e 2013, o Orkut viu cair os acessos fixos no Brasil em 95%, segundo pesquisa da Experian Hitwise. Por abril de 2013, a quantidade de usuários fixos já tinha diminuído para 2%, o que indicava um fim inevitável para a querida rede social.

2. MSN (2014)

O MSN foi o mensageiro mais popular do mundo durante muito tempo. Era por ali que o bate-papo privado entre amigos realmente acontecia nos anos 2000, quando os usuários tinham a opção de fazer a tela da outra pessoa tremer para chamar sua atenção.

Se em seu início, em 1999, o chat permitia apenas trocar mensagens de texto, essa não foi a realidade ao longo da década de ouro do mensageiro da Microsoft. Pela clássica janela, os usuários podiam enviar e receber arquivos, colocar frases no status, inserir a música que estavam ouvindo ou escolher ficar invisível.

Janelas de chat do MSN, que foi encerrado entre 2013 e 2014 — Foto: Reprodução/MSN 3 de 9 Janelas de chat do MSN, que foi encerrado entre 2013 e 2014 — Foto: Reprodução/MSN

Janelas de chat do MSN, que foi encerrado entre 2013 e 2014 — Foto: Reprodução/MSN

O serviço chegou a suportar chamadas de vídeo, o que foi bastante inovador, considerando as redes de conexão da época. Porém, em 2011, a Microsoft comprou o Skype e começou a priorizar a plataforma. Dois anos mais tarde, o MSN estava sendo oficialmente encerrado em todo mundo, em um processo que terminou apenas em 2014 com o fim do programa para os usuários chineses.

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6. Flogão (2019)

O brasileiro Flogão não tinha pudor em mostrar sua inspiração no Fotolog. Com o slogan "O Fotolog do seu jeito", o serviço até deixou de existir oficialmente no mesmo ano em que rival americano, em 2023. Diferentemente daquele, contudo, o site nacional avisou com antecedência do seu término e permitiu que os usuários baixassem as fotos.

Flogão, rival brasileiro do Fotolog, terminou suas atividades em 2023 — Foto: Reprodução/Isabela Giantomaso 7 de 9 Flogão, rival brasileiro do Fotolog, terminou suas atividades em 2023 — Foto: Reprodução/Isabela Giantomaso

Flogão, rival brasileiro do Fotolog, terminou suas atividades em 2023 — Foto: Reprodução/Isabela Giantomaso

Ao todo, foram 15 anos online. Nos tempos áureos, o Flogão chegou a ter 25 milhões de acessos por mês. Já próximo do fim, porém, o portal abrigava sobretudo perfis de caminhoneiros, admiradores de ônibus e jogadores do RPG Tibia.

7. MegaUpload (2012)

O Megaupload chegou a ser o maior site de compartilhamento de arquivos do mundo. Em seu período de maior atividade, o portal recebia cerca de 50 milhões visitas diárias, o que, na época, representava 4% de todo o tráfego da Internet.

Não é preciso mencionar que, por lá, circulava conteúdos legais e ilegais, sobretudo no que dizia respeito a direitos autorais. Por conta disso, o site foi encerrado em 2012 pelo governo americano. Seu fundador, Kim Dotcom, foi preso sob a acusação de lavagem de dinheiro e violação de direitos autorais.

Megaupload, site de compartilhamento de arquivos, foi encerrado em 2012 — Foto: Reprodução/Megaupload 8 de 9 Megaupload, site de compartilhamento de arquivos, foi encerrado em 2012 — Foto: Reprodução/Megaupload

Megaupload, site de compartilhamento de arquivos, foi encerrado em 2012 — Foto: Reprodução/Megaupload

Quando desativado, o portal tinha nada menos que 25 petabytes de dados. Um ano depois, o MegaUpload ressurgiu como o serviço de armazenamento na nuvem Mega, que criptografa os arquivos antes do upload, dificultando rastreamento por parte das autoridades.

8. Vine (2016)

O Vine teve uma vida relativamente breve. A rede social de vídeos curtos foi lançada em 2013 e encerrada apenas três anos depois, em 2016. No entanto, o término não significou o desaparecimento da rede, mas sim o fim da forma com que o usuário se relaciona com o serviço. O Twitter anunciou sua transformação para um editor de vídeos para celular, o Vine Camera, com versões para iPhone e Android.

Vine, que foi rede social de vídeos curtos, foi transformado em app editor para celulares Android e iPhone — Foto: Reprodução/Google Play 9 de 9 Vine, que foi rede social de vídeos curtos, foi transformado em app editor para celulares Android e iPhone — Foto: Reprodução/Google Play

Vine, que foi rede social de vídeos curtos, foi transformado em app editor para celulares Android e iPhone — Foto: Reprodução/Google Play

Assim, a plataforma perdeu funções como seguir e ser seguido, fazer comentários e visualizar um feed próprio. Os usuários tiveram até 2017 para fazer o backup dos vídeos. O site chegou a ficar online por um tempo exibindo perfis, mas depois foi arquivado.

Via The History of Seo, Google, Revista PEGN e MakeUseOf

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