Street Fighter 2 completa 30 anos; veja curiosidades sobre o jogo de luta
Street Fighter 2 é um jogo de luta que foi lançado em fevereiro de 1991 e, este mês, está completando 30 anos. Além de ser um dos maiores sucessos da história dos fliperamas, o clássico da Capcom bateu recorde de vendas no Super Nintendo e criou tendências que são seguidas até hoje. Muitos games foram influenciados pelo “pai dos jogos de luta”, que ficou famoso por causa de suas batalhas cheias de combos e golpes especiais.
O título, que marcou a infância de muitas pessoas, foi relançado várias vezes e ainda é popular entre os fãs. Por isso, o 💥️TechTudo produziu uma lista com dez curiosidades sobre o Street Fighter 2 a seguir.
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Combos de SFII nasceram de um erro — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
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1. Sistema de combos
SFII criou muitas tendências que são seguidas até hoje. Uma das principais é o sistema de combos, que surgiu por causa de um erro em Street Fighter II - The World Warrior (1991). O problema fazia com que alguns golpes pudessem ser realizados em sequência, sem deixar o adversário se defender. Essa ideia foi aperfeiçoada nas outras versões do jogo e acabou se tornando uma marca dos games de luta como um todo.
2. Nome verdadeiro dos golpes especiais
No jogo da Capcom, todos os personagens possuem golpes especiais. Eles até falam o nome dos ataques durante as partidas – mas, como a qualidade das vozes é baixa, os brasileiros acabaram criando apelidos engraçados para várias técnicas. A cabeçada “Super Zutsuki”, do japonês E. Honda, ficou conhecida como “cuscuz” por aqui, por exemplo.
1 de 9 E. Honda acertando Guile com a cabeçada "cuscuz" — Foto: Reprodução/ Clercio RodriguesE. Honda acertando Guile com a cabeçada "cuscuz" — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
O poderoso "Spinning Piledriver", de Zangief, foi batizado de "pilão"; e o Flash Kick, do capitão Guile, era chamado de "facão" ou “gilete”. Um dos golpes que mais sofreu com a interpretação brasileira foi o “Tatsumaki Senpukyaku”, de Ryu e Ken, que acabou virando “ataque das corujas” (ou simplesmente “tec tec tugui”).
3. Da rodoviária para o mundo
2 de 9 Versão modificada ficou conhecida como Street Fighter "de rodoviária" — Foto: Reprodução/ Moreira 9999Versão modificada ficou conhecida como Street Fighter "de rodoviária" — Foto: Reprodução/ Moreira 9999
SF II foi uma febre tão grande, que os fãs encontraram formas de quebrar o código do jogo e fazer modificações. Nas versões não-oficiais, dá para encher a tela de golpes especiais e até trocar de personagem no meio da luta. Conhecidos por aqui como Street Fighter "de rodoviária", esses jogos modificados tinham velocidade aumentada e fizeram a Capcom dar ainda mais atenção para o lançamento de versões atualizadas.
4. Versões melhoradas
Street Fighter II foi relançado várias vezes ao longo dos anos. Uma das primeiras foi SFII Turbo - Hyper Fighting (1992), que serviu de resposta para as modificações não-oficiais e aumentou a velocidade dos personagens. Em seguida, Super SFII (1993) introduziu quatro personagens inéditos: Cammy, Dee Jay, Fei Long e T. Hawk.
3 de 9 Versão atualizada também melhorou o visual dos personagens antigos — Foto: Reprodução/ Clercio RodriguesVersão atualizada também melhorou o visual dos personagens antigos — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
A edição definitiva do jogo de fliperama foi Super SFII Turbo (1994), que aumentou a velocidade da versão anterior e introduziu os Super Combos. Esse novo tipo de golpe especial só pode ser usado quando a barra da parte de baixo da tela está cheia. Também foi a primeira vez que os jogadores puderam controlar o chefe secreto Akuma.
5. Live-action com Van Damme
4 de 9 Jean-Claude Van Damme interpretou o militar Guile — Foto: Reprodução/ YouTubeJean-Claude Van Damme interpretou o militar Guile — Foto: Reprodução/ YouTube
Inspirado pela popularidade do jogo de fliperama, o filme Street Fighter - A Última Batalha (1994) foi uma das primeiras adaptações de games para o cinema. O longa contou com a participação de grandes estrelas de Hollywood, como Jean-Claude Van Damme (Guile) e Raul Julia (M. Bison). No entanto, ele foi muito criticado por ser pouco fiel aos jogos.
6. Jogando no sofá
Depois de se tornar um sucesso nos fliperamas, não demorou para que SFII chegasse aos consoles caseiros. Street Fighter II, de Super Nintendo, foi lançado em 1992 e se tornou um dos cartuchos mais vendidos do sistema. O título também foi adaptado para outros videogames da época, como Mega Drive e Gameboy.
5 de 9 Street Fighter II foi um dos jogos mais vendidos de Super Nintendo — Foto: Divulgação/ CapcomStreet Fighter II foi um dos jogos mais vendidos de Super Nintendo — Foto: Divulgação/ Capcom
Várias versões do clássico também foram lançadas fora dos fliperamas por meio de coletâneas, como a Street Fighter 30th Anniversary Edition (2018). O conjunto está disponível para PC, PlayStation 4 (PS4), Xbox One e Nintendo Switch. Além de incluir quatro das versões mais conhecidas de SFII, esse pacote reúne vários outros jogos de luta da franquia.
7. Versão de Master System
6 de 9 Street Fighter II de Master System foi criado por empresa brasileira — Foto: Divulgação/ TecToyStreet Fighter II de Master System foi criado por empresa brasileira — Foto: Divulgação/ TecToy
O jogo de luta foi portado até para o Master System. A versão que chegou ao console de 8 bits foi feita pela empresa brasileira Tectoy – que começou a programar sem o apoio da Sega, mas conseguiu a aprovação da Capcom e lançou o jogo em 1997. O projeto sofreu com as limitações do videogame antigo, mas conseguiu manter o charme de Street Fighter II.
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