Cogu e fnx: veja jogadores brasileiros que foram destaque no CS 1.6
O primeiro Counter-Strike, conhecido como 1.6, marcou uma geração de jogadores entre 2001 e 2012. O game também produziu muitos ídolos nacionais nos esports, como Raphael “cogu” Camargo, por exemplo. Além de ter sido campeão mundial na versão antiga do jogo, o jogador também foi eleito um dos três melhores snipers do mundo. Mas não foi só cogu que se destacou no país: nomes como Renato “nak” Nakano e Lincoln "fnx" Lau também fizeram história e, inclusive, ainda estão na ativa hoje em dia. Confira, abaixo, alguns destes grandes jogadores que marcaram a antiga geração de entusiastas do CS.
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1 de 6 Fnx é um dos jogadores que conseguiram sucesso tanto em CS 1.6 quanto em Global Offensive — Foto: Divulgação/ESLFnx é um dos jogadores que conseguiram sucesso tanto em CS 1.6 quanto em Global Offensive — Foto: Divulgação/ESL
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Raphael “cogu” Camargo
2 de 6 Cogu é um dos maiores nomes do CS 1.6 no mundo — Foto: Reprodução/MIBRCogu é um dos maiores nomes do CS 1.6 no mundo — Foto: Reprodução/MIBR
Sem dúvida nenhuma, cogu foi um dos maiores, senão o maior nome do Brasil no CS 1.6. Além de ter feito parte da primeira equipe campeã mundial da modalidade, em 2006, ele foi considerado um dos melhores AWPers da antiga versão do game. Durante sua carreira, passou por grandes elencos, como o MIBR e o g3x, além de conquistar muitos títulos de expressão, como o ESWC 2006 e o shgOpen 2007, ambos campeonatos mundiais.
Cogu atuou como jogador até meados de 2018, quando fez a transição para coach. Hoje em dia, é treinador d'O Plano, elenco que representou o MIBR até o fim de 2023. Sua função é coordenar o estrelado time composto por Vito “kNg” Giuseppe, Lucas “Lucas1” Teles, Henrique “Hen1” Teles, Alencar “trk” Rossato, Vinicius “v$m” Moreira e Leonardo “leo_drk” Oliveira.
Lincoln “fnx” Lau
3 de 6 Fnx é considerado um dos maiores nomes do CS brasileiro — Foto: Reprodução/TeamPlayFnx é considerado um dos maiores nomes do CS brasileiro — Foto: Reprodução/TeamPlay
Fnx é um jogador que dispensa palavras. Ele é considerado um dos maiores nomes da história do Counter-Strike brasileiro por tudo que conquistou tanto no 1.6 quanto no Counter Strike: Global Offensive (CS:GO). Além de também ter feito parte do histórico MIBR de cogu, o rifler foi membro do elenco verde e amarelo mais vitorioso de todos os tempos, o Luminosity/SK Gaming de Gabriel “FalleN” Toledo, bicampeão de Major.
Segundo o próprio fnx, ele possui seis campeonatos mundiais considerando todas as versões do jogo. Tal feito o coloca em um patamar quase inalcançável para a maioria dos profissionais. Sua longevidade na elite competitiva do jogo da Valve é comparada apenas a outros pouquíssimos nomes, como Wiktor “TaZ” Wojtas, Filip “NEO” Kubski e Christopher “GeT_RiGhT” Alesund.
Atualmente, fnx ainda joga profissionalmente, além de se dedicar às streams. Ele é membro da Paquetá Gaming, organização do jogador de futebol Lucas Paquetá, do Olympique Lyonnais (Lyon), da França, que atua em cenário nacional.
Renato “nak” Nakano
4 de 6 Nak hoje é Strategic Coach do MIBR — Foto: Reprodução/MIBRNak hoje é Strategic Coach do MIBR — Foto: Reprodução/MIBR
Outro grande nome do CS 1.6 é o de nak, de 33 anos, que atualmente é Strategic Coach do MIBR. Nakano é mais um que fez parte do elenco brasileiro campeão mundial em 2006 e 2007 e jogou profissionalmente até o fim de 2023. Na versão mais antiga do jogo, integrou os principais times nacionais, como g3x, FireGamers e compLexity Gaming.
Apesar de não ter tido tanto sucesso quanto fnx no CS:GO, nak passou boa parte de sua trajetória na Sharks, competindo em alto nível tanto no cenário nacional quanto no internacional. Sua última grande conquista como jogador foi a Gamers Club Masters VI, principal competição do nível nacional, junto da DETONA. Após o título, nak se afastou dos servidores e alguns meses depois, passou a integrar a comissão técnica do MIBR.
Bruno “bit1” Lima
5 de 6 Bit1 em 2014, quando representava a KaBuM — Foto: Reprodução/Games AcademyBit1 em 2014, quando representava a KaBuM — Foto: Reprodução/Games Academy
O que mais impressiona em bit1 é a sua paixão pela franquia da Valve. Mesmo com 30 anos e quase 20 de carreira, ele não dá sinais de que vai parar tão cedo. No CS 1.6, bit1 fez parte do MIBR campeão mundial em 2007. Além disso, integrou a FireGamers de 2010 ao lado de FalleN, nak, fnx e Bruno “bruno” Ono, equipe que conquistou grandes títulos a nível nacional naquele ano, como o ESWC Brazil e o WCG Brasil. No CS:GO, ele também fez parte de grandes organizações como Keyd Stars, Luminosity Gaming e Team One, tendo dominado o cenário nacional em 2017 por esta última, onde era capitão.
Atualmente, bit1 faz parte do elenco sul-americano da 9z, organização argentina. Ele trabalha ao lado do coach Rafael “zakk” Fernandes, outro brasileiro do 1.6 que ainda está na ativa nos dias de hoje. Por lá, conquistou no início do ano a FiReLEAGUE Latin Power, torneio que dava vaga para a BLAST Spring Showdown e que contou com as principais equipes do cenário sul-americano (menos o Brasil).
Nicholas “guerri” Nogueira
6 de 6 Guerri atualmente é coach da FURIA — Foto: Reprodução/FacebookGuerri atualmente é coach da FURIA — Foto: Reprodução/Facebook
Com 31 anos, guerri é um veterano no Counter-Strike. No 1.6, ele fez parte de grandes elencos nacionais como o vsONE, campeão da Liga Monkey de 2008, e o FireGamers de Guilherme “spacca” Spacca e Bruno “bruno” Ono. Por este último, foi vice-campeão brasileiro também em 2008, quando perdeu na final do Brazil Cup para o MIBR de cogu, nak e companhia.
Apesar de não ter tantos títulos de expressão na versão mais antiga do CS, guerri sempre atuou nos melhores times do Brasil. O atleta jogou ao lado de outros grandes nomes como Wilton "zews" Prado e Arthur "prd" Resende, além dos já citados Spacca e Bruno.
No CS:GO, guerri também encontrou sucesso como jogador, integrando inicialmente o time da CNB e posteriormente a FURIA, duas equipes que sempre estiveram na briga por títulos coomo algumas das favoritas. Contudo, a grande “virada” em sua vida profissional foi quando se tornou coach, em 2018. Naquele ano, guerri começou junto à FURIA uma dinastia no Brasil, conquistando praticamente todos os campeonatos que disputavam no Brasil. Após esta fase de domínio nacional, a equipe emigrou para os Estados Unidos, se tornando uma das maiores potências das Américas pouco tempo depois.
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