Apple acusa Android de ter até 47 vezes mais malwares que iPhone
A Apple lançou nesta quarta-feira (13) um novo documento de segurança no qual afirma que um celular com Android pode ter entre 15 e 47 vezes mais malwares do que um iPhone. O artigo “Construindo um ecossistema confiável para milhões de aplicativos – uma análise de ameaças do sideload”, em uma tradução livre, é a continuação do guia que ressalta os benefícios da App Store.
O documento de 28 páginas foi publicado como resposta à pressão de governos e empresas para que a Apple libere o em dispositivos. Esse nome representa a técnica de se instalar apps ou transferir arquivos de MP3, por exemplo, de forma manual, por meio de uma conexão USB. Os dispositivos com Android são reconhecidos justamente por serem mais "abertos" e por darem mais controle nas mãos dos usuários, diferentemente do que ocorre com o iPhone.
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2 de 3 App Store é a única forma de se instalar apps no iPhone e iPad — Foto: Divulgação/AppleApp Store é a única forma de se instalar apps no iPhone e iPad — Foto: Divulgação/Apple
Desta forma, a Apple pretende ressaltar a importância de ter um dispositivo "fechado", onde só é possível baixar softwares e outros conteúdos por meio de sua loja oficial. Essa seria uma maneira de a fabricante ter mais cuidado com a segurança digital do usuário.
A prática de bloqueio total para uso de lojas ou softwares externos ao iOS tem causado alguns problemas para a empresa da maçã, como no caso do jogo Fortnite, em 2023. Na ocasião, o download do game foi banido pela Apple após a desenvolvedora Epic Games permitir pagamentos diretamente no jogo. O recurso iria contra as diretrizes da AppStore, que não autoriza transações fora do próprio sistema e cobra uma taxa de até 30% sobre as vendas.
3 de 3 iPhone 13 Pro é um dos lançamentos de 2023 da Apple — Foto: Divulgação/AppleiPhone 13 Pro é um dos lançamentos de 2023 da Apple — Foto: Divulgação/Apple
Para validar suas afirmações no documento publicado, a Apple lançou mão das recomendações feitas por outros órgãos e empresas como a fabricante de antivírus Norton, o Departamento de Segurança Interna dos EUA e a Agência Europeia de Segurança Cibernética. Em resumo, todas elas confirmam a importância de se usar as respectivas lojas oficiais e apontam o perigo do uso errado do para a privacidade e segurança dos celulares, que podem ficar vulneráveis a vírus e outros tipos de malware.
Malware é um termo que vem da fusão de "malicious" ("malicioso", em inglês) com "software" e serve para definir qualquer tipo de aplicação cujo objetivo é causar danos ou qualquer tipo de prejuízo ao usuário: roubo de dados, interceptação de informações, bombardeio de anúncios, danos físicos ao sistema ou corrupção de dados, por exemplo. Vale lembrar que todo vírus é um malware, mas nem todo malware pode ser denominado como vírus.
Confira o resumão do iPhone 13
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