Revenge porn: 6 dicas para se proteger contra o vazamento de fotos íntimas

Revenge porn (ou "pornografia de vingança", em tradução livre) é o nome dado à prática de expor fotos e vídeos íntimos de terceiros na Internet, sem consentimento dos envolvidos. Segundo levantamento realizado pela Iniciativa para Direitos Civis Cibernéticos, 90% das vítimas dessa prática são mulheres, que têm, em geral, suas imagens divulgadas após términos de relacionamentos conturbados. A ação é crime, conforme aponta a lei nº 13.718, de 2018, e prevê pena de reclusão de 1 a 5 anos para quem divulgar os conteúdos.

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Revenge porn: seis dicas para se proteger contra o vazamento de fotos íntimas online — Foto: Pond5

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1. Nunca compartilhe fotos íntimas

A melhor forma de assegurar a privacidade da sua intimidade é não compartilhar fotos íntimas. Assim, não existirá nenhum conteúdo comprometedor que possa ser vazado na Internet. Além de não publicar nudes em redes sociais, como Facebook, Twitter e Instagram, é preciso evitar o envio desse tipo de conteúdo em mensageiros como o WhatsApp.

Não compartilhar fotos íntimas é a principal forma de evitar vazamentos — Foto: Pond5 2 de 7 Não compartilhar fotos íntimas é a principal forma de evitar vazamentos — Foto: Pond5

Não compartilhar fotos íntimas é a principal forma de evitar vazamentos — Foto: Pond5

Mesmo que o usuário confie em quem está recebendo a foto, esta pessoa pode ter o computador hackeado ou sofrer um roubo, o que faz com que o conteúdo explícito que lhe foi enviado esteja fora do seu controle. Vale ressaltar, entretanto, que a maioria dos casos de revenge porn acontecem após términos de relacionamentos.

2. Não exiba seu rosto nas fotos

Se a pessoa ainda quiser compartilhar nudes, deve se cercar de cuidados para impedir possíveis vazamentos. Um deles consiste em evitar mostrar o rosto, prática que contribui para dificultar a identificação do remetente. Prefira focar apenas no corpo ao capturar as imagens. Além disso, também é importante deixar de fora do registro outras particularidades que possam ajudar a identificar o dono da imagem, como tatuagens ou piercings.

Ações como mostrar o rosto na imagem facilitam a identificação da pessoa — Foto: Pond5 3 de 7 Ações como mostrar o rosto na imagem facilitam a identificação da pessoa — Foto: Pond5

Ações como mostrar o rosto na imagem facilitam a identificação da pessoa — Foto: Pond5

3. Use aplicativos que permitem o envio de fotos autodestrutivas

O WhatsAppé um aplicativo frequentemente usado para a troca de nudes entre casais. Em uma de suas últimas atualizações, o mensageiro passou a permitir que os usuários enviem fotos de visualização única, ou seja, que se autodestroem após a abertura. Essas mídias têm prazo de validade e não ficam salvas na galeria do destinatário. Ainda assim, vale ressaltar que nada impede que o usuário tire um print.

WhatsApp permite enviar fotos e vídeos autodestrutivos — Foto: Rodrigo Fernandes/TechTudo 4 de 7 WhatsApp permite enviar fotos e vídeos autodestrutivos — Foto: Rodrigo Fernandes/TechTudo

WhatsApp permite enviar fotos e vídeos autodestrutivos — Foto: Rodrigo Fernandes/TechTudo

O Snapchat também oferece um recurso similar. Nele, é possível delimitar por quantos segundos o usuário pode visualizar o conteúdo. Diferente do WhatsApp, porém, o aplicativo notifica o remetente caso o receptor tire um print de sua imagem. O mesmo ocorre ao enviar uma imagem autodestrutiva pelo Direct do Instagram. O alerta torna o uso dos dois últimos aplicativos uma opção mais interessante.

4. Proteja seus dispositivos com senha

Para armazenar conteúdos íntimos com segurança no computador, é importante criar senhas para protegê-los. Ao fazer isso, lembre-se de seguir boas práticas para criar palavras-chave resistentes a ataques e não usar combinações fracas. Vale ressaltar que a senha deve ser única e não pode ser compartilhada, mesmo que você confie no seu parceiro. No celular, uma dica válida é baixar aplicativos que colocam senha em outros, como WhatsApp, Snapchat e Instagram, e protegem a galeria de fotos com um código especial.

Colocar senhas em apps e galerias pode ajudar a prevenir vazamentos de fotos íntimas — Foto: Paulo Alves/TechTudo 5 de 7 Colocar senhas em apps e galerias pode ajudar a prevenir vazamentos de fotos íntimas — Foto: Paulo Alves/TechTudo

Colocar senhas em apps e galerias pode ajudar a prevenir vazamentos de fotos íntimas — Foto: Paulo Alves/TechTudo

5. Armazene as fotos em local seguro

Manter fotos e vídeos íntimos armazenados em e-mails e históricos de conversas de redes sociais é uma atitude arriscada, já que esses canais podem ser facilmente acessados por invasores. O mesmo vale para serviços em nuvem como Google Drive, Dropbox e iCloud. Caso deseje guardar os conteúdos no celular ou no computador, faça-o em pastas com senha ou encriptadas. Para um armazenamento seguro, porém, recomenda-se usar dispositivos externos, como pen-drives ou HDs. Assim, é possível minimizar o risco de vazamento.

Armazenar fotos íntimas em HDs externos é opção para minimizar riscos de vazamento — Foto: Rafael Leite/TechTudo 6 de 7 Armazenar fotos íntimas em HDs externos é opção para minimizar riscos de vazamento — Foto: Rafael Leite/TechTudo

Armazenar fotos íntimas em HDs externos é opção para minimizar riscos de vazamento — Foto: Rafael Leite/TechTudo

6. Use plataformas especializadas na prevenção de vazamento de fotos íntimas

Existem plataformas que ajudam na prevenção de casos de revenge porn. É o caso do StopNCII.org, iniciativa lançada com apoio da Meta. O serviço busca prevenir de forma ativa o compartilhamento de imagens íntimas sem consentimento (NCII, na sigla em inglês), especialmente fotos e vídeos de mulheres. Para isso, os usuários devem criar uma solicitação de ajuda por meio do portal.

StopNCII é uma plataforma que visa prevenir o compartilhamento de fotos íntimas sem consentimento — Foto: Reprodução/StopNCII 7 de 7 StopNCII é uma plataforma que visa prevenir o compartilhamento de fotos íntimas sem consentimento — Foto: Reprodução/StopNCII

StopNCII é uma plataforma que visa prevenir o compartilhamento de fotos íntimas sem consentimento — Foto: Reprodução/StopNCII

Após o envio das fotos ou vídeos cujo vazamento é temido para o sistema, a tecnologia cria um código numérico para cada arquivo. Esse código funciona como uma espécie de impressão digital da foto, de forma que, quando alguém tentar publicar a mesma imagem em uma das redes sociais da Meta, as empresas participantes poderão detectar a tentativa de exposição. De acordo com a Meta, a empresa não tem acesso às imagens; apenas envia o código para os servidores e rastreia a sequência numérica caso seja a foto enviada a outras pessoas.

Com informações de Independent, SheKnows e Panda Security

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