Como se proteger no Pix? Veja 5 dicas e o que evitar

Fazer Pix de forma segura é possível ao seguir algumas dicas para ter mais controle e proteção nas transações em apps de banco. Apesar de facilitar pagamentos e envios de dinheiro entre contas, o sistema é constantemente usado por criminosos para aplicar golpes. Entre os principais problemas envolvendo transferências via Pix estão pedidos de dinheiro pelo WhatsApp e falsas chamadas de telemarketing. Ainda, links maliciosos e o "golpe do bug do Pix" também são recorrentes. Por isso, confira, a seguir, como se proteger no Pix.

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Lista reúne dicas para fazer transações Pix com segurança; veja — Foto: Rubens Achilles/TechTudo 1 de 6 Lista reúne dicas para fazer transações Pix com segurança; veja — Foto: Rubens Achilles/TechTudo

Lista reúne dicas para fazer transações Pix com segurança; veja — Foto: Rubens Achilles/TechTudo

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1. Revise e configure o limite de seu Pix

Aplicativos de banco digital, disponíveis em celulares Android e iPhone (iOS), permitem alterar o limite diário de movimentações via Pix. Cada app possui um caminho específico para fazer o ajuste, mas, em geral, basta acessar a área Pix e, depois, buscar por algo como "Meus Limites Pix". Ao encontrar o recurso, siga as instruções na tela para definir um limite diário menor.

Assim, se o celular cair na mão de terceiros, por exemplo, os criminosos terão dificuldade para realizar movimentações maiores do que a do valor limite. A vítima, por sua vez, ganha mais tempo para notificar ao banco sobre o ocorrido e, dessa forma, ter as funções do app bloqueadas a tempo.

Limites para transações Pix podem ser alterados no aplicativo do seu banco — Foto: Reprodução/Marcela Franco 2 de 6 Limites para transações Pix podem ser alterados no aplicativo do seu banco — Foto: Reprodução/Marcela Franco

Limites para transações Pix podem ser alterados no aplicativo do seu banco — Foto: Reprodução/Marcela Franco

2. Não utilizar a senha do banco em outros aplicativos

A senha do cartão, que é a mesma para confirmar transferência via Pix, não deve ser usada em outros aplicativos ou em cadastro de sites. Isso porque, com os vazamentos de dados, o usuário pode ter o código exposto com mais facilidade. Por isso, procure criar uma senha única para realizar transações bancárias.

Apesar de simples, a medida pode dificultar que terceiros tenham acesso ao seu aplicativo de banco e realizem uma transferência Pix sem o seu conhecimento. Caso use a senha do cartão em outros serviços, altere o código no aplicativo da instituição financeira. O recurso que permite trocar a senha de transações está localizado no perfil do usuário, mas o procedimento varia de app para app.

Não repetir senha do cartão em outros apps ou serviços é uma das medidas de segurança — Foto: Reprodução/Marcela Franco 3 de 6 Não repetir senha do cartão em outros apps ou serviços é uma das medidas de segurança — Foto: Reprodução/Marcela Franco

Não repetir senha do cartão em outros apps ou serviços é uma das medidas de segurança — Foto: Reprodução/Marcela Franco

3. Não utilizar reconhecimento facial como única senha em apps de banco

Alguns aplicativos de banco permitem acessar a conta por reconhecimento facial. Usar o Face ID como única forma de entrar no app, no entanto, não é a opção mais segura. Entre as vulnerabilidades do recurso, estão ataques hackers e falsificações da face do usuário. Nesse caso, a dica é priorizar o uso de senhas para proteger a conta e, consequentemente, evitar que façam transferências Pix para terceiros.

No app Nubank e Neon, por exemplo, é possível entrar na conta com o Face ID em iPhone. Cada aplicativo de banco possui um caminho específico para desabilitar a função. No geral, busque pelo perfil da conta e, em seguida, vá em "Segurança" ou "Configurações" para encontrar o recurso.

Aplicativos de banco permitem acessar à conta por Face ID — Foto: Divulgação/Neon 4 de 6 Aplicativos de banco permitem acessar à conta por Face ID — Foto: Divulgação/Neon

Aplicativos de banco permitem acessar à conta por Face ID — Foto: Divulgação/Neon

4. Desconfie de números desconhecidos

O Pix é um tipo de transação que atrai muitos golpistas. Além de usar o WhatsApp para chegar até as vítimas, os criminosos seguem duas principais abordagens. Uma delas é usar como foto de perfil imagens de parente ou conhecidos e se passar por eles para fingir que tiveram um imprevisto e precisam de dinheiro emprestado. Então, pedem para que o alvo do golpe faça um Pix para eles.

Em casos como o citado acima, observe se contato foi feito através de um número desconhecido, e não de um contato salvo. Vale destacar que os golpistas também dão a desculpa de que precisaram trocar de número. Por isso, se algum conhecido te pedir uma transferência, confirme em outra rede social se ele realmente está falando com você ou faça uma chamada de vídeo para ter certeza.

Falsa promoção oferece cafeteira 3 Corações de graça na Black Friday — Foto: Reprodução/WhatsApp 5 de 6 Falsa promoção oferece cafeteira 3 Corações de graça na Black Friday — Foto: Reprodução/WhatsApp

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5. Não acesse links suspeitos

Outra forma de atrair vitimas é o envio de links maliciosos disfarçados de páginas que oferecem prêmios e benefícios de graça ao usuário. Os endereços suspeitos induzem o usuário a informar dados confidenciais em páginas maliciosas, como dados da conta bancária, número de celular e até mesmo números de documentos. Dessa forma, os criminosos podem acabar por acessar a conta por meio das informações pessoais obtidas da vítima, e realizar transações no app.

Mensagens de prêmios podem ocultar golpes phishing, tanto por SMS quanto no WhatsApp. — Foto: TechTudo 6 de 6 Mensagens de prêmios podem ocultar golpes phishing, tanto por SMS quanto no WhatsApp. — Foto: TechTudo

Mensagens de prêmios podem ocultar golpes phishing, tanto por SMS quanto no WhatsApp. — Foto: TechTudo

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