5 coisas que você faz e que influenciam o algoritmo dos seus apps
Os aplicativos de redes sociais que você usa mantêm algoritmos para classificar conteúdos e mostrar o que pode ser relevante ao seu perfil. Para atingir esse objetivo, os apps se baseiam no comportamento mantido nessas plataformas - por exemplo, indicando um vídeo de um canal com que você já tenha interagido, seja curtindo, comentando ou compartilhando a publicação. Cada plataforma, como TikTok, YouTube e Instagram, possui seus próprios algoritmos, com diferenças no funcionamento, mas com o mesmo objetivo: manter os usuários interessados no feed.
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Vale mencionar que nem sempre o algoritmo funciona com precisão, então sempre há a possibilidade de você ver algo que não considere relevante. Há ainda maneiras de "driblar" a ferramenta também - utilizando, por exemplo, feed cronológico. Para entender como funcionam os algoritmos, confira a seguir cinco ações que você faz nos apps e que têm impacto sobre eles.
1 de 6 Entenda como suas ações nos apps podem influenciar algoritmo — Foto: Reprodução/PexelsEntenda como suas ações nos apps podem influenciar algoritmo — Foto: Reprodução/Pexels
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1. Curtir vídeos ou fotos
Esse comportamento é um dos que mais impactam algoritmos. Ao curtir uma foto ou vídeo, você vai mostrar ao app que gosta daquele conteúdo e que, de alguma forma, ele foi relevante para você. Desse modo, a ferramenta poderá mostrar outras postagens da mesma conta ou que tenham estrutura semelhante. Embora um algoritmo possua diversas métricas, esse tipo de reação direta tem um grande peso sobre o que vai ser exibido em seu feed.
Além disso, sua curtida em uma publicação pode afetar o que é visto por outros usuários. Isso porque alguns algoritmos funcionam de forma colaborativa, captando o comportamento de alguns perfis e sugerindo conteúdo semelhante para perfis parecidos. Essa prática ajuda a ampliar o horizonte de sugestões, e pode ser o motivo porque uma publicação interessante chegou até você.
2 de 6 Curtir fotos e vídeos influencia no algoritmo dos aplicativos (Foto: Reprodução/Helito Bijora) — Foto: TechTudoCurtir fotos e vídeos influencia no algoritmo dos aplicativos (Foto: Reprodução/Helito Bijora) — Foto: TechTudo
2. Abrir propagandas
As propagandas exibidas em redes sociais também passam pelo filtro do algoritmo, já que o conteúdo publicitário que chega ao seu feed é indicado para você de acordo com o seu comportamento na rede social. Assim, ao tocar em alguma delas, você confirmará ao algoritmo o seu interesse pelo assunto - de maneira similar ao que acontece com publicações que você curte ou não. É por isso que, ao abrir propagandas, é muito provável que passe a ver outros conteúdos similares.
Alguns algoritmos classificam a relevância de determinado anúncio de acordo com os tipos de interação que ele gera. Por exemplo, quando as pessoas não só abrem a propaganda, mas curtem e deixam comentários, aumentam as chances daquele tipo de publicação surgir com mais frequência no feed.
3 de 6 Propagandas que você vê na sua timeline têm a ver com seu comportamento; saiba mais — Foto: Solen Feyissa/UnsplashPropagandas que você vê na sua timeline têm a ver com seu comportamento; saiba mais — Foto: Solen Feyissa/Unsplash
Algumas plataformas ainda fazem cruzamento de dados do seu comportamento em outros apps para entender o que pode ou não ser interessante para você. Há algumas maneiras de "driblar" essa prática, caso você a enxergue como abusiva. Tocar em “Bloquear anúncio”, por exemplo, é uma maneira de mostrar ao algoritmo que você não tem interesse.
Além disso, no iPhone (iOS), você pode, ao baixar um app, selecionar a opção "Pedir ao aplicativo para não rastrear" - o que vai fazer com que aquele app não possa rastrear dados como localização e sites visitados por você. Ainda, o ideal para evitar cruzamento de dados entre aplicativos é não criar suas contas a partir de outros credenciamentos - como Facebook, por exemplo.
3. Interagir com conteúdos e contas
Nas redes sociais e em outros apps, você pode curtir, comentar e compartilhar vídeos, fotos e outros conteúdos. Esse tipo de comportamento é uma peça chave para muitos algoritmos, pois a interação direta com uma postagem pode mostrar que ela é relevante para o usuário e que ele gostaria de ter mais conteúdo relacionado em seu feed. Por outro lado, alguns tipos de interações também servem para que você diga à ferramenta que não há interesse - como, por exemplo, o botão “Não gostei” do Youtube, que pode fazer com que a plataforma diminua a sugestão de determinados tipos de vídeos.
No Pinterest, por exemplo, o algoritmo coleta dados de suas interações para sugerir novos conteúdos com o mesmo tema na próxima vez que você entrar. O TikTok também tem a interação como um dos pilares de seu algoritmo. Todos esses dados podem ser usados pelas redes sociais no processo de aprendizado de máquina, em que a ferramenta combina as informações de interação para “prever” o que usuário gostaria que fosse exibido em seu feed.
4 de 6 YouTube considera seu comportamento, como seus dislikes, na hora de sugerir vídeos; saiba mais — Foto: TechTudoYouTube considera seu comportamento, como seus dislikes, na hora de sugerir vídeos; saiba mais — Foto: TechTudo
As contas com as quais você interage - sejam elas de marcas ou de amigos - também influenciam o que você vê na sua timeline, já que o algoritmo pode entender que o que é interessante para um contato frequente, por exemplo, pode interessar a você também. Além disso, se as suas interações com essas contas específicas forem frequentes, elas aparecerão mais frequentemente na sua timeline.
Ainda, caso você tenha interações mais robustas com conteúdos, como fazendo comentários e/ou compartilhando, a tendência é de que aquela temática apareça com mais frequência para você. Suas buscas em apps - como pesquisar por um assunto no Twitter, por exemplo - também são levadas em consideração pelo algoritmo. Por isso, tenha essa informação em mente na hora de interagir com o que aparece na sua timeline.
4. Salvar para ver mais tarde
Algumas plataformas permitem que você salve um conteúdo para ver mais tarde. Essa opção, como as curtidas, mostra o seu interesse na postagem - já que, mesmo não podendo assistir no momento, você decide salvá-la para não perder o acesso. Assim, como acontece com outras práticas, essa ação pode fazer com que a rede social sugira conteúdos parecidos em sua página inicial. Isso se torna mais efetivo quando o usuário realmente gosta do conteúdo que marcou para ver depois, realizando ações como curtir, comentar e compartilhar.
Como outras interações em redes sociais, salvar para ver mais tarde também ajuda o algoritmo a aprender mais sobre os seus gostos e fazer sugestões cada vez mais precisas. Isso vale para apps como o Twitter, Instagram e YouTube, por exemplo, que contam com esse recurso nativo.
5 de 6 Youtube possui botão "salvar para ver mais tarde" — Foto: Getty ImagesYoutube possui botão "salvar para ver mais tarde" — Foto: Getty Images
5. Bloquear/silenciar conteúdos e contas
Algumas redes sociais permitem que você bloqueie ou silencie conteúdos que não são relevantes ou de que simplesmente não goste. Essa atitude restringe imediatamente o seu acesso àquele tipo de postagem. No Twitter, por exemplo, se você silencia uma palavra, deixará de ver a maioria dos conteúdos relacionados a ela. Da mesma forma, se você não está interessado em uma conta específica e dá nela, o algoritmo removerá de sua timeline todas as interações e postagens daquele usuário, deixando de sugerir opções que sejam afins a ele.
6 de 6 Instagram é um dos aplicativos que permitem o bloqueio de contas — Foto: Reprodução/Rodrigo FernandesInstagram é um dos aplicativos que permitem o bloqueio de contas — Foto: Reprodução/Rodrigo Fernandes
Com informações de Make us of, Hootsuite (1 e 2), Digital Marketing Institute e Institute of Internet
4 apps que ajudam a criar conteúdo para as redes sociais
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