FIFA 23: veja principais mudanças na gameplay e primeiras impressões

FIFA 23 chega nesta terça-feira (27) em acesso antecipado e traz diversas novidades importantes na gameplay. Com a tecnologia HyperMotion 2, a EA gravou times inteiros em duas partidas para reproduzir os movimentos de forma mais fiel, além de mudar aspectos importantes como bolas paradas e chutes com a bola rolando. Também há pontos mais “estéticos”, como os efeitos de impacto da bola na rede, por exemplo, mas que aumentam a imersão nas partidas.

O 💥️TechTudo já está testando o game e traz a seguir algumas das principais mudanças, além das primeiras impressões da gameplay do novo FIFA 23. Vale lembrar que o game será lançado oficialmente no dia 30 de setembro, com versões para PlayStation 5 (PS5), Xbox Series X/S e PC, além de chegar para PlayStation 4 (PS4), Xbox One e Nintendo Switch.

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FIFA 23 tem mudanças importantes na gameplay; veja impressões — Foto: Divulgação/EA 1 de 6 FIFA 23 tem mudanças importantes na gameplay; veja impressões — Foto: Divulgação/EA

FIFA 23 tem mudanças importantes na gameplay; veja impressões — Foto: Divulgação/EA

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Bolas paradas

Escanteios, faltas e pênaltis costumam sofrer mudanças nas diferentes edições do FIFA, e este é um caso em que a novidade chega para todas as bolas paradas. Se nos games anteriores o jogador tinha uma visão de cima e possibilidade de escolher aonde a bola seria lançada, agora volta a visão por trás do jogador, com detalhes técnicos que determinam a forma como o jogador vai pegar na bola.

Em um primeiro momento, é possível perceber que esses momentos voltam a ser importantes num jogo, já que a forma de bater volta a ser mais intuitiva e os lances de perigo parecem sair com mais facilidade. Ainda assim, as bolas paradas seguem exigindo algum treino e conhecimento técnico do jogo, assim como acontecia no FIFA 22. Apesar disso, voltam pontos importantes como timing para chutar um pênalti, escolher o local da bola que o jogador deseja acertar, entre outros.

Escanteios, faltas e pênaltis agora têm novos padrões para cobrança — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand 2 de 6 Escanteios, faltas e pênaltis agora têm novos padrões para cobrança — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Escanteios, faltas e pênaltis agora têm novos padrões para cobrança — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Marcação e ataque

No FIFA 22, era quase impossível pegar um jogador de velocidade após uma bola enfiada. Agora, dependendo do zagueiro utilizado, essa corrida fica (em teoria) mais justa, e o usuário pode optar por uma marcação corpo a corpo ou mesmo um carrinho estendido para alcançar seu adversário. Além disso, a dificuldade padrão do FIFA segue, e é outro aspecto que vai exigir algum tempo para que o jogador pegue o jeito.

Nas primeiras partidas durante os testes, foram muitos gols de ambos os lados. Os goleiros parecem ter uma resposta mais lenta, sobretudo em situações de 1v1. Além disso, também pulam atrasados em algumas situações, o que se explica por um novo detalhe que pretende deixar as partidas mais fiéis a realidade: se houver um jogador à frente do goleiro, o mesmo “não vê” a bola com tanta rapidez.

Marcação segue difícil, como padrão, mas tem novos recursos e pode depender do acaso em alguns momentos — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand 3 de 6 Marcação segue difícil, como padrão, mas tem novos recursos e pode depender do acaso em alguns momentos — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Marcação segue difícil, como padrão, mas tem novos recursos e pode depender do acaso em alguns momentos — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Por fim, vale ressaltar a fluidez dos ataques. As jogadas costumam “funcionar mais”, e em alguns momentos uma corrida do atacante com leves toques no analógico esquerdo já são suficientes para vencer a zaga e ficar de frente pro gol. os chutes, se carregados de forma correta, também têm uma potência diferente (algo potencializado pela nova resposta das redes, o que dá um gostinho diferente ao marcar).

Power Shot e diferenças no chute

Como citado acima, os chutes aparentam ter uma potência diferente em FIFA 23. A EA de fato deu uma atenção especial a isso, algo que fica ainda mais evidente com os replays mostrando dados como possibilidade de gol, velocidade da bola, entre outros. Se o jogador carregar a barra toda, provavelmente vai errar o gol, mas, com um pouco menos de força, marcará um golaço (e, dependendo da situação, o goleiro vai aceitar).

Além disso, há o Power Shot, novidade que permite marcar mais golaços no novo FIFA. Se nas edições anteriores o combo L1 + R1 (LB + RB, no Xbox) permitia um chute seco e rasteiro, agora o jogador usa o comando para entrar em uma espécie de câmera lenta que permite carregar o chute para marcar um golaço, além de direcionar com mais exatidão a direção que a bola vai tomar. São segundos preciosos que podem levar a um desarme muito fácil, mas, se bem executados, levam a lances muito bonitos.

FIFA 23 proporciona muitos golaços com chutes fortes, além dos Power Shots — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand 4 de 6 FIFA 23 proporciona muitos golaços com chutes fortes, além dos Power Shots — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

FIFA 23 proporciona muitos golaços com chutes fortes, além dos Power Shots — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

HyperMotion 2.0

A tecnologia por trás do FIFA 22 ganhou uma evolução para o novo jogo. A EA gravou duas partidas, uma masculina e outra feminina, trazendo times completos, além de comissão técnica e de arbitragem. Essas capturas, junto às respostas de Inteligência Artificial nos movimentos, levaram a um jogo bem mais encaixado taticamente, por exemplo, respeitando as linhas desenhadas nas configurações, além de trazer uma fidelidade maior na relação entre os jogadores no campo.

Na prática, isso levou a uma gameplay bastante truncada no meio-campo, além de algumas respostas diferentes, como a do goleiro encoberto por outros jogadores ou a movimentação dos atletas num escanteio, por exemplo. Isso acaba gerando alguns espaços nas bolas paradas e pode até facilitar a passagem de atacantes por meio da zaga, mas, ao mesmo tempo, deixa os jogadores menos mecânicos em campo, funcionando mais como um time e menos como peças individuais.

HyperMotion 2 contou com captura de duas partidas 11v11 para deixar movimentos mais reais — Foto: Reprodução/YouTube 5 de 6 HyperMotion 2 contou com captura de duas partidas 11v11 para deixar movimentos mais reais — Foto: Reprodução/YouTube

HyperMotion 2 contou com captura de duas partidas 11v11 para deixar movimentos mais reais — Foto: Reprodução/YouTube

Finalmente, as 5 substituições

Algo que faltou nos últimos dois jogos da franquia lançados pós-pandemia foi a mudança de três para cinco substituições, decisão aderida pelas principais ligas do mundo e tida como definitiva em competições oficiais pela FIFA. Apesar de já existir na vida real desde a metade de 2023, a nova regra não valeu para FIFA 21 e FIFA 22, que trouxeram apenas três trocas por jogo nos torneios disponíveis, incluindo os totalmente licenciados. Agora, é possível aproveitar as três paradas a que se tem direito para fazer mais trocas e rodar melhor o time, algo bem interessante para quem curte jogar modo Carreira e Torneios, por exemplo.

Outros detalhes

Algumas novidades incrementam a experiência das partidas em FIFA 23. A EA trabalhou melhor as torcidas, que têm reações mais condizentes com os momentos da partida, assim como novas cinematics antes e durante a partida que colocam o jogador no clima dos diferentes estádios. Um Boca Juniors x River Plate na Bombonera, por exemplo, mostra ruas estreitas simulando o bairro de La Boca, em Buenos Aires, com torcedores chegando ao palco do jogo. O mesmo acontece (como antes) nas partidas européias, mostrando áreas externas das arenas em novas cenas bastante interessantes.

Festa da torcida do Boca Juniors pelas ruas de La Boca — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand 6 de 6 Festa da torcida do Boca Juniors pelas ruas de La Boca — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Festa da torcida do Boca Juniors pelas ruas de La Boca — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Em campo, a EA trabalhou bastante no impacto da bola na rede, retrabalhada para sair de um aspecto 2D para um objeto 3D de fato que se move com mais intensidade. Com isso, a experiência ao marcar um gol ganha um diferencial, somado aos efeitos de câmera, resposta tátil do DualSense, no caso do PS5, e a explosão da torcida.

Essa resposta física refeita na rede também ganhou uma importância na gameplay em si, já que goleiros absorvem o impacto da bola de forma diferente. Os dedos das mãos retraem, dependendo da força, e, se for o caso, a bola pode até ser espalmada para dentro do gol em um chute muito poderoso. A direção da bola ao ser bloqueada por um zagueiro também segue um caminho mais real, levando a diferentes tipos de desvio ao longo do jogo.

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