Para que serve o processador? Veja o que é e como funciona o microchip

Um processador é uma espécie de microchip especializado. A sua função é acelerar, endereçar, resolver ou preparar dados, dependendo da aplicação. Basicamente, um processador é uma poderosa máquina de calcular. O componente recebe um determinado volume de dados, orientados em padrão binário 0 e 1 e tem a função de responder a esse volume, processando a informação com base em instruções armazenadas em sua memória interna. Confira, nas linhas a seguir, o que é processador e para que serve no PC, notebook, celular e outros aparelhos.

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Versão para o mercado de PCs do processador do PS4 tem menos desempenho — Foto: Divulgação/AMD 1 de 7 Versão para o mercado de PCs do processador do PS4 tem menos desempenho — Foto: Divulgação/AMD

Versão para o mercado de PCs do processador do PS4 tem menos desempenho — Foto: Divulgação/AMD

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O que é ULA?

ULA é a sigla para Unidade Lógica Aritmética. Trata-se do circuito que se encarrega de realizar as operações matemáticas requisitadas por um determinado programa. Processadores atuais possuem outra unidade para cálculos, conhecida como Unidade de Ponto Flutuante. Essa, por sua vez, serve para trabalhar com números enormes, de 64, 128 bits, por exemplo.

Intel Iris Xe graphics processador Tiger Lake — Foto: Walden Kirsch/Intel 2 de 7 Intel Iris Xe graphics processador Tiger Lake — Foto: Walden Kirsch/Intel

Intel Iris Xe graphics processador Tiger Lake — Foto: Walden Kirsch/Intel

Unidade de Controle

O termo “cérebro eletrônico” está longe de classificar e resumir o funcionamento de um processador. No entanto, a Unidade de Controle é o que há de mais próximo a um cérebro dentro do componente. Esse controlador define o regime de funcionamento e da ordem às diversas tarefas do processador.

Entenda o Cache

Saiba como o espaço onde as instruções podem ser armazenadas dentro do processador funciona. Dado o volume de trabalho que a CPU enfrenta, neste espaço são alocadas informações constantemente requisitadas.

Ivy Bridge, da Intel — Foto: Divulgação/Intel 3 de 7 Ivy Bridge, da Intel — Foto: Divulgação/Intel

Ivy Bridge, da Intel — Foto: Divulgação/Intel

Isso é feito como forma de ganhar tempo. Armazenados no processador, esses dados estão rapidamente acessíveis e não é necessário executar uma varredura em disco ou na RAM para buscar as informações.

Registradores

Os registradores são a memória do processador. Você já entendeu que este microchip altamente especializado recebe dados e os processa, em um regime de entrada e saída de informação que faz com que o computador, o tablet, o videogame, o GPS, a TV, enfim, todo equipamento eletrônico funcione.

Processadores Intel e AMD trazem compatibilidade com DDR5 — Foto: Divulgação/Intel 4 de 7 Processadores Intel e AMD trazem compatibilidade com DDR5 — Foto: Divulgação/Intel

Processadores Intel e AMD trazem compatibilidade com DDR5 — Foto: Divulgação/Intel

Para "saber" o que fazer com os dados, contudo, o processador precisa de instruções. É isso que está armazenado neste tipo de memória chamada de Registrador. Diversas regras que orientam a ULA a calcular e dar sentido aos dados que recebe.

Memory Management Unit (MMU)

O Memory Management Unit (MMU) é o responsável pela coordenação do funcionamento da memória. O processador só pode ser rápido se a memória RAM acompanhar. O MMU é o recurso que transforma as instruções lógicas (virtuais) em endereços físicos nos bancos de memória.

Imagem expõe o Pentium 60, primeiro processador da Intel com o nome — Foto: Reprodução/Intel 5 de 7 Imagem expõe o Pentium 60, primeiro processador da Intel com o nome — Foto: Reprodução/Intel

Imagem expõe o Pentium 60, primeiro processador da Intel com o nome — Foto: Reprodução/Intel

O processador varre a memória atrás de dados e instruções e o MMU é o recurso que anota onde cada informação do sistema está hospedada na memória. É ele que diz onde o processador deve procurar.

Importância do Clock

Ter mais ou menos Hertz significa o quanto o processador troca dados com o sistema. O processador que oferece 2.0 GHz pode realizar 2 bilhões de ciclos por segundo.

O circuito clock, que mede os ciclos e orienta o ritmo do fluxo de troca de informações no processador, é um dos principais critérios para estabelecer a velocidade do processador. Vale ressaltar, no entanto, que outros pontos entram nesta conta, como interface de memória, quantidade de cache, arquitetura, entre outros.

Processadores Intel Core de décima terceira geração — Foto: Divulgação/Intel 6 de 7 Processadores Intel Core de décima terceira geração — Foto: Divulgação/Intel

Processadores Intel Core de décima terceira geração — Foto: Divulgação/Intel

Aplicações

Existem vários tipos de processadores e cada tipo de aplicação requer um determinado tipo de processador. É o caso dos nossos computadores, que usam os x86.

Dispositivos compactos e com menos tipos de aplicações usam diferentes tipos de processadores. O celular, independente do nível de sofisticação, usa um processador SoC (sigla para System on a Chip: sistema em um chip). Isso significa que o processador em questão agrega diversos outros recursos, como chip de rádio, conectividade, processador gráfico e outros.

Os processadores da linha Opteron oferecem uma performance até 84% maior e uma largura de banda 73% melhor, se comparados com o processador Intel Xeon X5670, lançado em 2010 — Foto: Divulgação/Intel 7 de 7 Os processadores da linha Opteron oferecem uma performance até 84% maior e uma largura de banda 73% melhor, se comparados com o processador Intel Xeon X5670, lançado em 2010 — Foto: Divulgação/Intel

Os processadores da linha Opteron oferecem uma performance até 84% maior e uma largura de banda 73% melhor, se comparados com o processador Intel Xeon X5670, lançado em 2010 — Foto: Divulgação/Intel

Basicamente, qualquer chip que controle algum hardware é um processador. Ele recebe dados, endereça-os e os devolve processados. Uma placa de rede, um adptador Bluetooth e mesmo um pen drive possuem controladores.

GPUs e paralelismo

Isso explica porque os mais recentes supercomputadores são construídos adotando clusters de GPUs. Embora não sejam páreo no processamento lógico das CPUs, os processadores gráficos são ideais para um grande volume de dados.

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