6 ajustes de segurança que você deveria fazer em celular para crianças

Dar celular para crianças e adolescentes é uma prática que está cada vez mais comum, mas que ainda assim exige alguns cuidados. Apesar de útil e quase inevitável nos dias atuais, o dispositivo pode ser um problema nas mãos de menores de idade. Sites com conteúdo impróprio - seja por teor sexual ou violência - , acesso a compras online ou mesmo vício nas telas são alguns dos muitos motivos para adequar os celulares à experiência dos jovens. Nesse sentido, o 💥️TechTudo reuniu alguns ajustes essenciais que pais e responsáveis deveriam fazer nos smartphones antes de entregá-los a crianças e adolescentes. Vale dizer que as dicas servem para iPhone (iOS) e Android.

    1 de 9 Controle parental: conheça principais ajustes antes de dar celular para crianças e adolescentes — Foto: Raquel Freire/TechTudo

    Controle parental: conheça principais ajustes antes de dar celular para crianças e adolescentes — Foto: Raquel Freire/TechTudo

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    1. Baixar um app de controle parental

    Aplicativos de controle parental são feitos especialmente para monitorar e restringir o uso do celular que ficará com a criança. Com eles, os responsáveis podem saber há quanto tempo o menor está diante da tela, rastrear a localização, evitar acesso a sites adultos e ainda bloquear compras em aplicativos, por exemplo.

    Há várias opções gratuitas de apps para monitorar filhos. Uma das melhores alternativas é o Google Family Link, que conta com versões para Android e iOS. Além de funcionar em praticamente todos os celulares, a plataforma traz como vantagem controles específicos para YouTube e YouTube Kids, aplicativos em que crianças e adolescentes costumam passar muito tempo.

    O app do Google deve ser baixado nos celulares do responsável e da criança, que também precisará ter uma conta Google própria. É importante estar com os dois dispositivos na hora da configuração; caso contrário, a conexão entre os aparelhos não será feita. O Family Link gera um relatório mensal ou semanal com as atividades da conta supervisionada.

    Family Link, app de controle parental do Google, está disponível para Android e iPhone — Foto: Reprodução/Raquel Freire 2 de 9 Family Link, app de controle parental do Google, está disponível para Android e iPhone — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    Family Link, app de controle parental do Google, está disponível para Android e iPhone — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    2. Configurar sites bloqueados nos navegadores

    Também é importante bloquear URLs específicas no smartphone, como sites com conteúdo sexual e cenas de violência, ou mesmo redes sociais que julgar impróprias. É possível fazer isso tanto no iPhone quanto no Android, embora o procedimento mude bastante conforme o sistema operacional.

    No celular da Apple, o bloqueio é feito nas configurações do sistema e se aplica para todos os navegadores móveis. Basta entrar em 💥️"Ajustes" > "Tempo de Uso" > "Conteúdo e Privacidade" > "Restrições de Conteúdo". Neste menu, entre em 💥️"Conteúdo da Web", selecione a opção 💥️"Limitar Sites Adultos". No campo 💥️"Nunca permitir", toque em 💥️"Adicionar Site" e inclua as URLs que deseja bloquear.

    iPhone permite adicionar sites que serão bloqueados no Google Chrome — Foto: Reprodução/Rodrigo Fernandes 3 de 9 iPhone permite adicionar sites que serão bloqueados no Google Chrome — Foto: Reprodução/Rodrigo Fernandes

    iPhone permite adicionar sites que serão bloqueados no Google Chrome — Foto: Reprodução/Rodrigo Fernandes

    No Android, o bloqueio de URLs é feito através do Google Family Link. Após a configuração inicial linkando os celulares de pais e filho, abra o aplicativo no aparelho do responsável e escolha o perfil que terá sites restringidos. Em seguida entre em 💥️"Gerenciar configurações" e selecione 💥️"Filtros no Google Chrome". Na seção 💥️"Tentar bloquear sites adultos", entre em 💥️"Gerenciar sites", toque em 💥️"Adicionar um site" e inclua as URLs potencialmente nocivas.

    Outra opção para bloquear sites no Android é por meio de um app terceiro, como o BlockSite. Após baixar o app e conceder as permissões necessárias, o aplicativo exibirá, na tela principal, a seção 💥️"Blocklist". Toque no botão de 💥️"+", digite uma URL e depois aperte o botão💥️ "Done". O aplicativo permite incluir categorias inteiras na lista de bloqueio, como endereços para maiores de 18 anos, sites de apostas e de compras, entre outros.

    BlockSite, app para bloquear sites no Android — Foto: Reprodução/Raquel Freire 4 de 9 BlockSite, app para bloquear sites no Android — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    BlockSite, app para bloquear sites no Android — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    3. Aplicar tempo limite para apps

    Passar muito tempo na frente da tela compromete a saúde dos olhos, provoca ansiedade e prejudica o sono, entre outros efeitos nocivos do hábito. Por isso, é fundamental definir um tempo limite para os apps, que deve ser adequado à idade da criança.

    Alguns aplicativos possuem essa configuração integrada. No YouTube Kids, toque no ícone de cadeado, na parte inferior da tela, e acesse "Timer". Defina o tempo de uso do app com os botões de "-" ou "+" e troque em "Iniciar timer". Quando o tempo tiver terminado, será exibida a mensagem "Tempo esgotado!" para a criança.

    YouTube Kids permite definir tempo de uso do app — Foto: Reprodução/Raquel Freire 5 de 9 YouTube Kids permite definir tempo de uso do app — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    YouTube Kids permite definir tempo de uso do app — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    O Google Family Link também possui o recurso para limitar o tempo de uso dos apps, o que pode ser empregado para aplicativos que não tenham essa definição. Os usuários de iPhone, por sua vez, podem entrar em 💥️"Ajustes" > "Tempo de Uso" > "Limites de Apps" e então definir o tempo de uso em 💥️"Adicionar Limite".

    4. Bloquear compras em apps

    Crianças podem acabar gastando muito em compras com o celular — vide o caso do menino de seis anos que gastou US$ 16 mil no cartão de crédito da mãe comprando itens no jogo Sonic Forces. Para evitar uma tragédia financeira assim, a solução, portanto, é bloquear compras em apps de qualquer tipo.

    As lojas de aplicativo do Google e da Apple oferecem métodos nativos para isso. Na Play Store, entre no menu principal, cujo ícone é a foto de perfil do usuário, e entre em 💥️"Configurações". Expanda a opção💥️ "Autenticação" e toque em💥️ "Autenticação necessária para compras". Na caixa que será aberta, selecione "Para todas as compras feitas no Google Play neste dispositivo".

    No iPhone, o bloqueio de compras também está dentro do menu 💥️"Tempo de uso". Após ativá-lo, entre em 💥️"Conteúdo e Privacidade", toque em 💥️"Compras no iTunes e App Store", vá para 💥️"Compras Dentro do App" e selecione 💥️"Não Permitir".

    Autenticação para todas as compras de apps na Google Play Store — Foto: Reprodução/Raquel Freire 6 de 9 Autenticação para todas as compras de apps na Google Play Store — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    Autenticação para todas as compras de apps na Google Play Store — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    5. Configurar apps para modo infantil

    Grande parte dos aplicativos possui filtros que bloqueiam temas sensíveis, tornando-os mais apropriados para uso por crianças. No YouTube, por exemplo, você pode entrar no menu principal (foto de perfil), entrar em💥️ "Configurações", acessar a opção💥️ "Geral" e então ativar a chave💥️ "Modo restrito". Com a funcionalidade ativa, o app ocultará vídeos que tenham conteúdos para maiores.

    Filtro de modo infantil no YouTube — Foto: Reprodução/Raquel Freire 7 de 9 Filtro de modo infantil no YouTube — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    Filtro de modo infantil no YouTube — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    O Twitter tem recurso similar. Para ativá-lo, toque no menu principal, selecione 💥️"Configurações e privacidade", entre em 💥️"Privacidade e segurança" e depois toque em 💥️"Conteúdo que você vê". Neste menu, desative a chave 💥️"Exibir mídia que possa conter material sensível" para impedir que conteúdos adultos apareçam no feed das crianças e adolescentes.

    Filtro de conteúdo impróprio para menores no Twitter — Foto: Reprodução/Raquel Freire 8 de 9 Filtro de conteúdo impróprio para menores no Twitter — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    Filtro de conteúdo impróprio para menores no Twitter — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    6. Criar modo convidado

    Uma solução para quem quer não pretende comprar um celular para o filho, e sim apenas emprestar o próprio aparelho, é criar um modo convidado. O recurso está disponível em celulares Android a partir do menu💥️ "Configurar". Entrando nele, vá até💥️ "Sistema" e expanda o menu💥️ "Avançado". Toque então sobre 💥️"Vários usuários" e pressione o botão 💥️"Adicionar usuário". Ao criar o perfil convidado, você pode escolher ao que ele tem acesso no seu celular, incluindo aplicativos, armazenamento e uso de dados.

    Modo convidado no Android pode ser usado para quem vai emprestar celular para crianças — Foto: Reprodução/Raquel Freire 9 de 9 Modo convidado no Android pode ser usado para quem vai emprestar celular para crianças — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    Modo convidado no Android pode ser usado para quem vai emprestar celular para crianças — Foto: Reprodução/Raquel Freire

    O iPhone não tem função idêntica, mas o "Acesso Guiado" pode ser útil nesse sentido. Ele limita o uso a um só app, permitindo que o administrador defina quais recursos ficarão disponíveis. Para usá-lo, entre em 💥️"Ajustes" > "Acessibilidade" e ative o 💥️Acesso Guiado. Será preciso definir um código de Acesso Guiado para iniciar e finalizar uma sessão restrita.

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