Lufthansa explica que Apple AirTag é permitido em voos

Uma declaração publicada pela companhia aérea alemã Lufthansa Airlines causou confusão entre passageiros no último fim de semana. Por meio do Twitter, a empresa ameaçou “banir” os rastreadores AirTags dentro das bagagens porque seriam dispositivos “perigosos”. Após a repercussão negativa, um porta-voz da empresa veio a público informar que a companhia não proibiu o acessório, mas fez ressalvas quanto à existência de regulamentações de órgãos de segurança.

Lançado em abril de 2023, o aparelho da Apple virou um acessório comum em voos após passageiros instalarem o acessório em malas para localizar o paradeiro de bagagens em casos de extravio. Em abril, o 💥️TechTudo noticiou o caso de um homem que usou a AirTag para cobrar a devolução de uma mala perdida. No Brasil, a peça é vendida por R$ 369 na Amazon.

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Lufthansa causa confusão ao fazer tweet dizendo que AirTags estão banidas de voo — Foto: Thássius Veloso/TechTudo 2 de 3 Lufthansa causa confusão ao fazer tweet dizendo que AirTags estão banidas de voo — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

Lufthansa causa confusão ao fazer tweet dizendo que AirTags estão banidas de voo — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

Entenda a polêmica

Inicialmente a companhia aérea informou que os proprietários do Apple AirTag e outros rastreadores similares devem desligar o aparelho antes de colocá-los dentro de bagagens. A revista entrou em contato com a companhia aérea para cobrar explicações sobre a publicação. De acordo com um porta-voz da empresa, “a Lufthansa não havia proibido as AirtTags e não existe nenhuma diretriz ou regulamentação da companhia” sobre o assunto.

A orientação veio sob o pretexto que as diretrizes da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO) mencionam que objetos com função de transmissão devem ser desativados durante um voo.

No entanto, a justificativa da companhia possui uma série de contrariedades. Isso porque a regra da ICAO sobre dispositivos eletrônicos em bagagens despachadas é específica para aparelhos que tenham bateria de íon lítio (a mesma presente em smartphones). Não é o caso da AirTag, já que o modelo é equipado com uma pequena bateria do tipo CR2032, as mesmas usadas por relógios de pulso. Esse tipo de componente não é considerado perigoso para a aviação.

Além disso, embora companhias aéreas possam estabelecer algumas regras próprias, a Lufthansa Airlines não tem autonomia suficiente para fazer esse tipo de proibição.

Como AirTags funcionam

Apple AirTag é o rastreador da Apple e conta com bateria para até um ano de duração — Foto: Thássius Veloso/TechTudo 3 de 3 Apple AirTag é o rastreador da Apple e conta com bateria para até um ano de duração — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

Apple AirTag é o rastreador da Apple e conta com bateria para até um ano de duração — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

O Apple AirTag tem como proposta encontrar objetos perdidos. O dispositivo é alimentado por uma bateria CR2032 – pensada para durar mais de um ano, de acordo com a Apple. O acessório usa o mesmo sistema do Find My (app Buscar) que, por meio da conexão com aparelhos próximos, consegue localizar um iPhone perdido, por exemplo. O aparelho não precisa de conexão com a internet, já que outros aparelhos Apple ao redor servem de “antena” para que o produto possa se comunicar com a rede.

O dispositivo é comumente utilizado para rastrear malas, mochilas, cães e até mesmo carros. Em junho, por exemplo, o 💥️TechTudo mostrou o caso de um canadense que recuperou, com ajuda da AirTag, um carro avaliado em R$ 900 mil que foi roubado na porta de sua casa.

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