Honor of Kings chega em março como opção gratuita para quem curte MOBA
Honor of Kings é um jogo mobile multiplayer de batalha em arena que ganhou popularidade no mundo inteiro com o sucesso de sua versão internacional, Arena of Valor. Produzido pela Level Infinite em parceria com a TiMi Studio Group, o game chinês vai ganhar uma versão brasileira, que chega aos celulares no dia 8 de março de 2023. O jogo estará disponível gratuitamente para Android e iPhone (iOS), com algumas opções de compras internas.
Muito comparado a títulos como League of Legends (LOL) e sua versão mobile, Wild Rift, Honor of Kings traz batalhas online 5v5 em uma arena de três rotas, com personagens de diferentes classes e estilos de gameplay. O objetivo é derrubar torres inimigas e chegar a um cristal, no final das rotas, para destruí-lo antes do adversário. O 💥️TechTudo testou o game antecipadamente e vai contar as primeiras impressões. Confira!
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1 de 6 Honor of Kings é um MOBA chinês que vai ganhar uma versão nacional em março — Foto: Divulgação/Level InfiniteHonor of Kings é um MOBA chinês que vai ganhar uma versão nacional em março — Foto: Divulgação/Level Infinite
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Como funciona Honor of Kings?
Honor of Kings se trata de um MOBA (sigla para Multiplayer Online de Batalha em Arena). E a definição já é o suficiente para explicar, de forma básica, como o game funciona. No jogo, o player deve escolher um herói para entrar em uma competição de dois times com cinco jogadores cada. Como acontece em LOL, cada um deles tem uma classe e dispõe sua suas habilidades específicas. Ao todo, serão mais de 60 personagens, dentre magos, lutadores, assassinos, tanques, atiradores e suporte. Na build disponibilizada para a preview, nem todos estavam disponíveis.
Uma vez escolhido o personagem, o jogador será inserido, junto aos outros integrantes do seu time, em uma arena de batalha com três rotas diferentes. A primeira delas, que fica mais acima, é mais indicada para lutadores e tanques; a do meio, privilegia os magos, e a mais abaixo, os atiradores. Ao percorrer os caminhos, os jogadores vão esbarrar em inimigos menores e outros adversários, que tentarão proteger as diversas torres espalhadas pelos rotas. O objetivo central de uma partida é destruí-las para chegar até o cristal no final de cada uma delas. A primeira equipe a conseguir alcançá-lo e derrubá-lo vence a partida.
2 de 6 Honor of Kings conta com diversas classes de personagem que contam com habilidades distintas — Foto: Reprodução/Luiza M. MartinsHonor of Kings conta com diversas classes de personagem que contam com habilidades distintas — Foto: Reprodução/Luiza M. Martins
Durante o percurso, o jogador vai acumulando pontos de experiência que o permitem aumentar o nível de suas habilidades, o que será fundamental para ajudar o time a concluir o objetivo de uma partida mais rápido. Além disso, também é possível equipar os personagens com runas e fazer upgrades diretos nos de cada herói em uma espécie de árvore de habilidades. Assim, cada jogador fica livre para montar as builds de seus personagens favoritos do jeito que preferir.
Em relação a Arena of Valor, não há diferenças gritantes. A maior questão entre os games são os personagens, já que os de Honor of Kings são baseados em diferentes culturas e mitologias ao redor do mundo. Há heróis que fazem referência à deusa grega Atena, à lenda de Mulan, ao sábio Wukong, dentre diversas outras possibilidades.
3 de 6 O MOBA conta com heróis baseados em mitologias e culturas do mundo inteiro — Foto: Divulgação/Level InfiniteO MOBA conta com heróis baseados em mitologias e culturas do mundo inteiro — Foto: Divulgação/Level Infinite
As primeiras impressões
Ao acessar o jogo pela primeira vez, o jogador vai ser submetido a um tutorial ensinando as lógicas do game e os controles nos celulares. De forma geral, eles são bem intuitivos e fáceis de compreender – quem tem familiaridade com esse tipo de proposta não deve ter dificuldades para dominar as mecânicas logo.
Contudo, como ocorre em outros títulos mobile como Apex Legends Mobile, esse tutorial obriga o jogador a seguir o passo a passo até o final, o que pode ser bem desagradável para quem dispensa esse tipo de introdução – ainda mais pela possibilidade de se estender por vários minutos dada a duração de uma partida. Caso o jogador queira ir até o menu olhar os do personagem entre uma partida e outra, por exemplo, ele não pode. Esse tipo de liberdade só é concedido quando o tutorial for finalizado.
4 de 6 No game, o objetivo é derrubar diversas torres ao longo de três rotas para chegar até o final — Foto: Reprodução/Luiza M. MartinsNo game, o objetivo é derrubar diversas torres ao longo de três rotas para chegar até o final — Foto: Reprodução/Luiza M. Martins
Uma vez dentro do jogo, o player vai ter acesso à arena, observando o personagem escolhido em uma perspectiva de visão isométrica. De forma geral, a disposição dos comandos na tela do telefone é bem efetiva, apesar de haver muitos elementos nela.
Há algumas opções de ataques distintas, que podem ficar mais fortes conforme o jogador aumenta seu nível de experiência, além de comandos como regenerar saúde e voltar ao ponto de início. Para Angela, personagem que mais utilizamos nos testes, os ataques eram majoritariamente em média distância – ela é uma maga, afinal. Dentre as opções, algumas ofereciam dano em área focando na contenção de grupo, enquanto outras eram mais direcionadas.
5 de 6 Angela, personagem mais utilizada nos testes do TechTudo, é uma maga de Honor of Kings — Foto: Reprodução/Luiza M. MartinsAngela, personagem mais utilizada nos testes do TechTudo, é uma maga de Honor of Kings — Foto: Reprodução/Luiza M. Martins
Na build da preview, notamos alguns problemas de localização do texto, que ficava variando entre o português e o inglês. Vale mencionar, no entanto, que Honor of Kings será lançado não apenas em nosso idioma, mas também com uma dublagem completa para os seus personagens. Por isso, este deve ser um fator que vai ser completamente resolvido quando o jogo chegar aos celulares.
Quanto ao desempenho, o jogo foi bem estável no iPhone 12 Pro em que realizamos os testes. Não notamos quedas gritantes de e nem tivemos problemas com bugs, travamentos ou reinicializações indesejadas. No geral, a experiência é bem fluida, com gráficos bem bonitos e animações bem feitas.
Além disso, o jogo é bem divertido e tem uma estrutura bem feita que combina o de experiência e upgrades imediatos nos ataques, o que faz com que o jogador se sinta estimulado durante as partidas. Vale lembrar que, como mencionamos, elas podem ser longas – afinal, são muitas torres e inimigos até alcançar os cristais. Por isso é importante manter a motivação do player.
6 de 6 Honor of Kings mistura o farm de XP com a necessidade de derrubar as torres adversárias — Foto: Reprodução/Luiza M. MartinsHonor of Kings mistura o farm de XP com a necessidade de derrubar as torres adversárias — Foto: Reprodução/Luiza M. Martins
Por se tratar de um multiplayer que só pode ser aproveitado online, Honor of Kings terá servidores brasileiros para garantir a melhor experiência possível para os jogadores. A ideia é fazer com que o tempo de espera entre uma partida e outra seja diminuído. Para além do PvP, o jogo também conta com inimigos para tumultuar as partidas, que são bem agressivos e podem frustrar os planos de muitos jogadores.
Para os fãs de jogos de batalha em arena, Honor of Kings será uma boa (e gratuita) opção de game mobile. Tático, divertido e bem estruturado, o game tem tudo para ganhar espaço em um cenário dominado por Wild Rift. Resta saber se o porte brasileiro do game vai ser tão apelativo para o público quanto Arena of Valor – e pelas primeiras impressões, o jogo se mostrou bem promissor.
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