Investimento em reformas de espaços culturais em Goiás
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), investiu mais de R$ 8 milhões em manutenções e reparos nas 17 unidades da pasta ao longo de 2023. Entre as ações, há reforço em itens de segurança, reformas estruturais, conservação, higienização e preservação do patrimônio histórico.
Segundo a secretária da Cultura, Yara Nunes, os trabalhos melhoraram a segurança do público e dos trabalhadores. Além disso, garantiram a otimização dos espaços, que tiveram agenda lotada durante todo o ano. “Estamos seguindo determinação do governador Ronaldo Caiado de trazer a cultura novamente para os goianos, reestruturando nossas unidades e valorizando nossos artistas e nossa história”, destacou.
O Centro Cultural Martim Cererê, por exemplo, recebeu R$ 560 mil, entre recursos da Secult e emenda parlamentar do deputado estadual Virmondes Cruvinel, para reparos nas instalações elétricas e de combate a incêndio, pintura e manutenção do bar e dos teatros, entre outras intervenções. Modernizado, o local voltou a ser palco de grandes festivais como Cidade Rock, Vaca Amarela e Goiânia Noise Festival.
Outra novidade foi a abertura das galerias de arte do Estado aos finais de semana. A Vila Cultural Cora Coralina e Centro Cultural Octo Marques agora estão abertos de segunda a domingo, das 9h às 17h, e com entrada gratuita. “Os espaços se tornaram pet friendly. Queremos estimular todos, inclusive as famílias, a frequentarem os locais e os pets hoje fazem parte da maioria das casas goianas”, explicou a secretária.
O Museu Pedro Ludovico também passou por reparos para garantir a preservação do acervo que conta a história do fundador de Goiânia. Os serviços corrigiram infiltrações e outros problemas causados pelas chuvas. Manutenção do telhado, de instalações elétricas e pintura ajudaram a manter o casarão em boas condições.
Na cidade de Goiás, o Cine Teatro São Joaquim passou por obras para sediar a 24ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica). Foram realizados serviços de reparos de goteiras, infiltrações, iluminação, revisões elétricas e no sistema de proteção a incêndios.
O Museu Palácio Conde dos Arcos, que abriga um dos maiores acervos da história de Goiás, passou por reparos na estrutura e pintura, revisões elétricas e infiltrações. As obras garantiram a proteção do acervo e a segurança de frequentadores e servidores.
💥️Obras na Praça Cívica
Com investimento de R$ 3,5 milhões, as fachadas dos prédios da Praça Cívica que fazem parte do acervo arquitetônico e urbanístico Art Déco de Goiânia estão sendo recuperadas. O projeto inclui o Centro Cultural Marietta Telles, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), e o Palácio das Esmeraldas.
💥️Mostras culturais para visitar
Revisitar para refletir. Aflições, medos, ansiedades, traumas. É o que propõe a nova exposição da Vila Cultural Cora Coralina, ‘Memórias do Interior e Bruxismo Estrutural’, individual de Marcelo Maróstica, que entrou em cartaz e segue aberta para visitação até 10 de janeiro de 2024. A mostra reúne 11 obras entre instalações, esculturas, colagens, lambe-lambes e fotografias que referenciam a arte urbana e transitam pela contemporaneidade. A Vila Cultural Cora Coralina funciona de segunda-feira a domingo, das 9h às 17h.
A exposição ‘Pantera Solidão’, de Benedito Ferreira, segue em cartaz até 9 de fevereiro de 2024, no Centro Cultural Octo Marques, de segunda-feira a domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita, na unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás). Com curadoria de Divino Sobral, a exposição traz um conjunto de 39 obras inéditas de Benedito que permite um mergulho no mundo do artista a partir de arquivos fotográficos e audiovisuais coletados em mais de uma década.
A mostra ‘Representações e Abstrações’, de Rosa Berardo, segue em cartaz até 12 de janeiro de 2024, no Centro Cultural Octo Marques, com entrada gratuita, de segunda-feira a domingo, das 9h às 17h, na unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás). A exposição fotográfica conta com curadoria de Antonio da Mata e reúne alguns dos milhares de registros etnográficos do Alto e do Baixo Xingu. O recorte da exposição, com 40 fotografias entre preto e branco e coloridas, entrega ao público uma contraponto da etnografia xinguana do final da década de 80 à mais recente (2020 e 2023).
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