Astrid Fontenelle comenta caso de etarismo e relembra discurso de Michelle Yeoh no Oscar

💥️Astrid Fontenelle tocou na ferida de diversos preconceitos ao comentar sobre o caso de etarismo envolvendo alunas de uma universidade de Bauru, em São Paulo. Em um vídeo postado nas redes sociais, três meninas debocham de uma colega de classe, de 45 anos.

O episódio reacendeu o debate sobre 💥️etarismo, estourou a bolha das redes sociais e foi parar no 💥️Saia Justa, onde Astrid fez um discurso sobre o preconceito por idade, que tem uma grande dose de sexismo e elitismo.

A apresentadora questiona se um homem de 45 anos fazendo faculdade despertaria o mesmo incômodo. E ela mesma responde: "Não dá para saber, mas eu tenho um palpite e quem me soprou esse palpite no ouvidinho foram os meus cabelos brancos".

Astrid Fontenelle comenta caso de etarismo e levanta debate sobre sexismo e elitismo — Foto: Reprodução/GNT 1 de 2 Astrid Fontenelle comenta caso de etarismo e levanta debate sobre sexismo e elitismo — Foto: Reprodução/GNT

Astrid Fontenelle comenta caso de etarismo e levanta debate sobre sexismo e elitismo — Foto: Reprodução/GNT

Astrid comenta que, durante a quarentena, decidiu abandonar as tinturas, deixando os cabelos brancos livres. A decisão inspirou outras mulheres a fazerem o mesmo, mas causou alvoroço na mídia: "Você já viu uma reportagem com um homem famoso contando como foi o processo de assumir os seus fios grisalhos?"

Astrid, aos 61 anos, comanda um dos programas de debates femininos mais relevantes da televisão: "Eu envelheci, e estou ótima! Trabalho, me divirto, transo... Será que a mulher tem vida útil? Será que termina quando ela entra na menopausa? Quando, em teoria, não pode mais engravidar? Depois disso, será que a mulher não serve para mais nada? O que resta a uma mulher que passou dos 40, 50, 60?"

A apresentadora relembra o discurso de Michelle Yeoh, que ganhou o Oscar de Melhor Atriz aos 60: "Ela deu um recado 'senhoras, não deixem ninguém dizer que vocês passaram do seu auge'. O nosso auge, auge da alegria, da realização pode vir a qualquer momento, em qualquer idade."

Michelle Yeoh vence o Oscar de Melhor Atriz — Foto: REUTERS/Carlos Barria 2 de 2 Michelle Yeoh vence o Oscar de Melhor Atriz — Foto: REUTERS/Carlos Barria

Michelle Yeoh vence o Oscar de Melhor Atriz — Foto: REUTERS/Carlos Barria

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Falando também sobre o elitismo presente no caso da universidade, Astrid explica que a régua não é igual para todos.

Entrar na faculdade aos 18 e curtir tudo a que tem direito antes dos 30 é privilégio de poucos: "Tem gente que precisa trabalhar desde muito cedo para sustentar a família, para ter o que comer, para educar os filhos e só depois vai poder pensar na sua realização profissional ou em curtir a vida".

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